segunda-feira, 30 de novembro de 2009

PALAVRAS EMPRESTADAS 58


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"The worst part of being old is remembering when you was young."
Uma História Simples (David Lynch)
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"When my kids were real little I used to play a game with them. I'd give each one of them a stick, one for each one and then I'd say 'You break that'. Of course they could, real easy. Then I'd say 'Tie those sticks in a bundle and try to break that.' Of course they couldn't. Then I'd say 'That bundle, that's family'."
Uma História Simples (David Lynch)
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"There's no one knows your life better than a brother that's near your age. He knows who you are and what you are better than anyone on earth. A brother is a brother."
Uma História Simples (David Lynch)

domingo, 29 de novembro de 2009

Macro Secrets 19

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There's a limit to persistence ...

It's called stuborness ...

sábado, 28 de novembro de 2009

MAGIC MOMENTS 89

Dazzling Duets - Duet #30 - George & Queen
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sexta-feira, 27 de novembro de 2009

EM BUSCA DE PALAVRAS 90

Aviso: Este post é de leitura interdita a menores de 18 anos e a pessoas sem o mínimo de bom senso ou senso de humor na tola
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Truques de Sniper
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Se algum dia se vir no meio duma guerra e com uma carabina de franco-atirador nas mãos (nos tempos que correm, nunca diga desta água não beberei), é sempre bom saber estes truques:
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* Quer um fato de camuflagem prático e versátil?
Então não cosa nem cole os pedaços de pano, mas ate-os para que os possa remover e pintar de outra cor, caso mude de ambiente
* Quer uma camuflagem de rosto indetectável?
Então pinte as partes salientes (queixo, nariz, sobrancelhas e testa) de cor escura e as partes côncavas (olhos, zona em volta do nariz, centro do queixo) de cor clara, de forma a enganar o olho
* Quer uma carabina sempre em óptimas condições de tiro?
Então não dispare mais do que 2 tiros seguidos com a mesma carabina, pois o cano vai aquecer e alterar a trajectória da bala
* Quer acertar sempre no seu alvo?
Então nunca deixe a carabina repousar sobre superfícies duras. Duro-Duro nunca resulta, porque a carabina ressalta. Duro-Mole é o truque. Assim, se tiver que apoiar a carabina numa árvore ou muro, coloque a sua mão ou um casaco entre ela e a superfície de contacto e se tiver que a apoiar no seu corpo, faça-o sempre sobre músculo e nunca sobre osso.
* Quer saber a velocidade do vento e não tem como medir?
Então use estes truques:
- se sentir o vento na cara, significa que ele está a correr a 4-8 km/hora
- se as folhas das árvores se moverem continuamente, o vento está a 5-12 km/hora
- se o papel solto se mover, o vento está a 12-19 km/hora
- se as pequenas árvores abanarem, o vento está a 19-24 km/hora
- se houver espuma branca na água, o vento está a 27 km/horas
- a partir dos 27-32 km/hora já não deve sequer atirar, porque é demasiado forte
* Quer saber uma distância e não tem como medir?
- Para grandes distâncias use as medidas dum campo de futebol (entre 90 e 120 metros) e compare
- Para distâncias curtas, estenda o braço à sua frente e estique o polegar: a largura do seu polegar é igual à passada de um homem ou 76 centímetros a 45 metros; logo, se um homem estiver onde está o seu polegar e se tiver que dar um passo para percorrer a sua largura, isso significa que está a 45 metros, se andar 2 paços, estará a 90 metros e por aí fora
* Quer usar a meteorologia a seu favor?
Saiba que o tempo nublado favorece a camuflagem
* Quer um tiro perfeito?
Quanto mais próximo do chão estiver, melhor será a sua base de equilíbrio
* Quais são as melhores horas do dia para atirar?
- De manhã: porque o inimigo está distraído a conversar, comer e brincar
- Final da tarde: porque o inimigo está cansado
* Quer disparar do interior dum edifício?
Então não se esqueça de abrir todas as janelas, e não apenas a que estiver a usar, ou .... duhhhhh topam-no logo
* Quer atravessar uma clareira sem ser detectado ou atingido?
Então escolha o local mais estreito e mais baixo possível
* Reparou que falta o topo duma árvore na paisagem?
Então isso pode significar muito provavelmente que existe um sniper algures nas imediações a usá-lo como camuflagem
* Quer certificar-se que imobiliza totalmente o inimigo?
Então aponte para um destes 2 sítios e é garantido:
- Medula oblongata ou, no calão dos snipers, "Pêssego", a base do crâneo - um tiro nessa zona imobiliza imediatamente a vítima, que nem sequer consegue carregar no gatilho para responder
- No "T" formado pela área dos olhos e a boca, pois a bala vai directamente para a medula

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

MURMÚRIOS DO PARAÍSO IV

Os Pescadores
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"Se queres aprender a rezar, vai para o mar."
Provérbio
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Os pescadores são homens rudes, tisnados e crispados do sol, eternamente morenos. Levantam-se de madrugada e por vezes saem para o mar para só regressarem no dia seguinte.
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São homens que conhecem os humores marítimos de cor e salteado. A praia é deles. São os seus donos e guardiões e por isso se passeiam nela com propriedade intrínseca.
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Enfrentam as ondas revoltas apenas com um barco feito de madeira e um motor. No passado o motor eram os remos e os braços. Agora, pelo menos, o motor é mecânico e impele o barco e os seus ocupantes sem que estes tenham já de transpirar. Os mais velhos olham os mais novos com fascínio, nunca desdém, e pensam como no seu tempo era tudo tão mais difícil. Lá está, como prova, o último barco de madeira usado na pesca do Paraíso, monumento simples e singelo, à entrada da vila, discreto, rodeado de pedras brancas dispostas em onda.
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As mulheres já não esperam na praia, vestidas de negro e azul escuro, nem se lamentam presas aos próprios cabelos, escorrendo lágrimas de sal, de ansiedade e de mar. Os barcos já não correm o risco de ser totalmente destruídos pelas ondas quando regressam ao areal nas marés vivas.
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Mas a autora destas linhas ainda se lembra, pequena, de assistir à luta heróica dos pescadores no regresso a terra firme, quando os barcos pareciam rolhas de cortiça levantadas pela espuma violenta e a multidão de veraneantes se aglomerava na praia para assistir ao espectáculo para uns, vida madrasta para outros.
Os pescadores vestem calças arregaçadas até ao joelho e enterram os pés calejados nas tábuas húmidas da madeira, na areia molhada e fria. Envergam camisas aos quadrados azuis, encarnados, verdes e pretos e bonés na cabeça.
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Os pescadores lançam as redes ao mar e esperam pelas sardinhas, as tainhas, os robalos, os carapaus, as pescadas que depois irão vender na lota do mercado. A autora também se lembra de ir com a avó à praça, carregando o seu cestinho de verga onde a avó lhe colocava cachos de uvas para que ela ficasse contente por se fazer de dona-de-casa fingida por uma manhã, e recorda os pescadores com os seus baldes cheios de água e peixe fresco, o cheiro das escamas a encher-lhe as narinas, o brilho prateado dos linguados a pularem nos alguidares e nas balanças antigas de ferro e madeira.
Os pescadores escondem-se em barracas à beira-mar e sentam-se cá fora a fumar, a beber, a assar sardinhas e a galar as turistas.
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Os pescadores têm Fé e acreditam na Nossa Senhora das Dores, que os protege dos maus humores do mar. Muitos não sabem sequer nadar. Enfeitam os barcos com bandeirolas multicoloridas e saem para o mar a saudar a Senhora com as sirenes que lançam lamentos estridentes no ar.
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Os pescadores rezam e blasfemam e maldizem a sua sorte. Os pescadores d' O Paraíso são muito provavelmente como todos os outros pescadores de todos os outros Paraísos deste mundo mas, se perguntarem à autora destas linhas em quem pensa quando ouve a palavra "pescador", é certamente naqueles e não noutros quaisquer.
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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

PALAVRAS ESTÚPIDAS 79

Como Pão
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"Não sou capaz de deitar um livro fora. Para mim, um livro é como o pão."
António Lobo Antunes
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A primeira coisa que a minha mãe faz quando se depara com um livro novo nas mãos, é cheirá-lo. Abre-o numa página ao acaso e mergulha o nariz lá dentro, regressando à superfície momentos depois com um sorriso satisfeito e a frase "Adoro o cheiro de um livro novo."
Acho que é daí que provém a minha paixão por livros. Quando era miúda este acto materno deve ter-se entranhado inconscientemente de tal forma em mim, que procuro livros como quem procura pão quente acabado de sair do forno, estaladiço e a fazer crescer água na boca.
Cedo aprendi a devorá-los, tal e qual pão. Cedo aprendi a mexer-lhes, a revirar-lhes páginas novas e estaladiças ou velhas e crispadas. É bom começar por devorar livros, embora não muito produtivo. Não faz mal. Com o tempo e a experiência, com a maturidade, vai-se aprendendo a saboreá-los e degustá-los como as iguarias ou licores que na realidade são (os que assim merecem esse epíteto, bem visto). Mas é importante começar por devorar, sem olhar à qualidade, apenas à quantidade e ao desejo, como um animal faminto. Porque dessa forma o nosso cérebro aprende a precisar deles incondicionalmente, e eles permanecem pela vida fora connosco, saceando-nos de formas distintas, fazendo-nos companhia, ensinando-nos mundos de coisas diferentes, despertando em nós uma panóplia de emoções.
Será talvez por este motivo que sou incapaz de não acabar um livro que comecei (é raríssimo acontecer), mesmo que não esteja a gostar nada dele e que o resto da leitura acabe por constituir algo próximo de um martírio (As Vinhas da Ira e o Conde de Monte Cristo continuam atravessados na minha garganta ...) e que sou de igual forma incapaz de deitar um livro fora. Só mesmo com uma pistola apontada à cabeça. Deitar um livro fora?!!!!?? Não concebo. Impossível. Impensável. Inconcebível. Hecatombe. Surreal. Anti-natura. Fico nervosa só de pensar nisso, com tremores, com suores frios. Porque, mais ainda do que o pão, os livros são o alimento da minha essência, daquilo que sou, do que me tornei, do que serei.
Admito que haja quem o faça e não sinta quaisquer remorsos. Conheço até quem os use para efeitos decorativos (!!!!!!!!!!!! conheci em tempos uma senhora (uma pindérica) que usava livros ocos - só as lombadas - para encher as estantes da sua casa very fashion - lord almighty have pity on her soul!!!!!!).
Tudo bem. Há gente para tudo.
Agora, os meus livros são pães, senhores, que alimentam a minha alma. E sempre ouvi dizer que deitar pão fora é pecado.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

AS TRIBOS DE ANDRÓMEDA

Aymara
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"O homem não pode fazer nada com o dinheiro, porque o dinheiro não se pode cultivar nem comer." Provérbio Aymara
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Os Aymara são um povo antigo com uma história complexa e ainda algo deconhecida. São um povo rico em mitologia, conhecimento e espiritualidade. Foram os membros de uma grande cultura das Américas pouco conhecida, centralizada na antiga cidade de Tiahuanaco. Entre 400 e 1000 d.C. Tiahuanaco era a capital de um império que cobria grandes territórios da zona central e sul dos Andes. A cultura Andina indígena contrasta fortemente com a de outras áreas da América do Sul. Para obter um desenvolvimento óptimo, a economia Andina requeria um solo rico, o adequado abastecimento de água e a ausência de florestas ou ervas enraizadas profundamente, difíceis de erradicar. Assim, faziam colheitas adequadas ao clima dos Andes. Estas características gerais foram encontradas nos vales costeiros e grandes bacias dos Andes centrais. Cada bacia e cada vale costeiro podem ser considerados como unidades culturais distintas. Cada um destes estados regionais era geograficamente isolado pela distância e pelas montanhas. Antes da conquista pelos Incas, os Aymara dividiram-se numa série de estados independentes concentrados no Altiplano do que hoje em dia é o Perú e a Bolívia. Consistiam em 12 reinos separados, colectivamente referidos como Collas. Foi explorando estas divisões que os Incas conseguiram penetrar no norte do Altiplano e eventualmente estender a sua soberania ao território Aymara no final do século XV. A comunidade índia Aymara foi grandemente transformada durante a era Colonial Espanhola, como resultado de transformações na terra e nas leis do trabalho. Como resultado das reformas sociais, políticas e económicas que se seguiram durante a Revolução Boliviana de 1952, os Aymara tornaram-se cada vez mais integrados na sociedade boliviana regional e nacional. O império Tiahuanaco desapareceu há 1000 anos mas os seus descendentes ainda cultivam a mesma terra e adoram os mesmos espíritos da terra e do céu. Os Aymara são um poco colonizado e adaptaram muitos dos seus comportamentos culturais e sociais à realidade actual. E é por isso que podem ser intitulados Povos Antigos/Modernos dos Andes.
Para os Aymara, os espíritos habitam não o céu mas as montanhas circundantes, os rios, os lagos e por aí fora, ou antes, esses locais sagrados são espíritos personificados. Os intermediários entre as esferas natural e sobrenatural são diversos tipos de mágicos como os yatiri (diviner) e laiqa e paqu (praticantes de magia negra ou branca). O objectivo das suas actividades é o equilíbrio entre os fenómenos naturais e sobrenaturais. A magia é usada na corte, nos nascimentos, para curar doenças, nos rituais de cultivo e colheita e em ritos de controlo das condições meteorológicas. São realizados ritos de passagem para os mortos, onde os alimentos e as bebidas desempenham papéis importantes. Esta série de rituais (de 3 a 10 anos) inclui o velório, o funeral, ano de luto e festas de Todos os Santos. Acredita-se que desta forma as almas dos defuntos regressam à terra, onde devem ser tratadas de forma apropriada, ou seja, alimentadas, de forma a não se vingarem. São também colocadas roupas junto do defunto, para a sua difícil viagem pelas terras altas, onde os espíritos se encontram.
Recentes estudos sobre os Ayamara revelaram que possuem um conceito de tempo totalmente oposto ao de todas as culturas estudadas até à actualidade: o passado está diante deles e o futuro para trás, um conceito muitíssimo curioso.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

City Skeletons 17


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Why go on? What if you don't need to go on? What if you don't have to go on? What if you keep pushing yourself for nothing? What if you're just being stupidly stubborn? Shouldn't you stop? Shouldn't you just let yourself fall down into some street corner and wait for the garbage pickup to come and trash you out? Shouldn't you just leave it be? Shouldn't you just quit? Simply, quietly, serenely. Fade away into the city. Melt down into the concrete and become a part of something much bigger than you. The city is there, waiting for you to waste away. It is patient and it will wait, serenely, for you.

domingo, 22 de novembro de 2009

Fetiche #3

Fetiche
Nome masculino > 1. Objecto a que se presta culto por se lhe atribuir poder mágico ou sobrenatural > 2. figurado. aquilo a que se dedica um interesse obssessivo ou irracional > psicologia. objecto gerador de atracção ou excitação sexual compulsiva.
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"People want to know why I do this, why I write such gross stuff. I like to tell them I have the heart of a small boy... and I keep it in a jar on my desk." - Stephen King
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[King]
1. Apelido > 2. Escritor norte-americano > 2. Imperador do horror e do fantástico horripilante > 3. Exímio contador de histórias > 4. Page-turner compulsivo > 5. Provocador de arrepios arrepiantes > 6. Criador de freaks desconcertantes > 7. Por causa dele se trepam paredes imaginárias no escuro da noite > 8. Por causa dele se nos arrepia a alma até aos ossos e gritamos dentro de nós gritos horripilantes de horror inimaginável > 9. Incitador da obssessão por espaços confinados, escuros, estranhos e desconcertantes > 10. Provocador de paixão que surpreende o apaixonado de forma eterna > 11. IT - o horror mais profundo que é possível congeminar > 12.
Gerald's Game - o pesadelo mais íntimo e visceral > 13. Carrie - a vingança suprema de todos os que já foram nerds nesta vida > 14. Shining - o abandono irreversível a demencia insana
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sábado, 21 de novembro de 2009

'Till I Found You

O Mundo Colapsa 3
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19/09/2030
Guardian-Angel,
I don't give a damn anymore. I can't care less. There's just this big huge emptiness swelling inside me since ... I used to think there was a part of me that was missing. Ever since I can remember, like a lost limb. I can't remember when the feeling stopped. But I know when the emptiness began. Like a cancer that grows and grows and grows, slowly but undeniably. Now I look at this lost new world and I compare it to my emptiness and it seems so much less than it. Everything seemed so much less, since your voice vanished inside my head. I'm not even scared anymore. I'm only afraid I'll never see you again. I keep lying to myself. Telling myself that this story, our story, is not, cannot, will not be over until it's over ...
Tuesday
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01/10/2030
Guardian-Angel,
I've had enough. Decided to do something about this emptiness. I'm going to war. Maybe in the jungle I can find some peace of mind. They don't really care about you or what you've done. No past and no future. Only the present. One day at a time, remember? Just as long as you're there and you're doing something about it. I'm not being fair to anyone, because I'm not going for them, I'm doing this for myself. But life isn't fair, is it? Look at what happened to us. It wasn't fair but who gives a shit about it?
Tuesday
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2200, Inverno, 10.45 GMT
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Blink. Blink. Blink.
O sistema de suporte de vida artificial produziu uma série de impulsos e algures num PacMaster na Austrália surgiram três esferas coloridas no écran que permaneceram apenas três nanosegundos no sistema de vídeo para poderem ser detectadas e registadas pelo sistema de vigilância.
C "acordou".
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System Hybernation Interrupted.
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System On.
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Programara o seu sistema para entrar em hibernação 8 horas seguidas, fosse em que circunstâncias fosse. A partir do momento em que se auto-desligava, entrava numa espécie de sono profundo de beleza, com direito até a REM. Sonhava, mas os seus sonhos eram também programados, porque não havia outra forma de sonhar no seu actual estado de existência. De qualquer modo, também nunca se importara muito com isso. Sempre fora um homem prático. Não gostava de sonhar. E a programação dos sonhos era até uma vantagem porque dessa forma não tinha surpresas. Eram todos eróticos. Sofisticadamente sensuais e povoados das suas fantasias mais arrojadas. Sharon Stone aljemada. Nicole Kidman Enfermeira. Julia Roberts Sado-Maso. Hoje escolhera a Cameron Diaz Cos Azeites. Tivera 4 orgasmos seguidos, algo que há 200 anos atrás seria impensável, pelo menos sem uma pausa para um cigarro. Este pensamento fê-lo desenhar um enorme charuto com pontos de exclamação, que depois explodiu e implodiu para se transformar na língua do Mick Jagger. Os cigarros eram a única coisa que lhe fazia falta. Os cigarros e ... Apagou imediatamente este pensamento e desdobrou visualmente uma lista das
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VANTAGENS DA VIDA ARTIFICIAL
* orgasmos múltiplos
* sexo ininterrupto durante um mês inteiro se lhe apetecesse
* a boca da Sharon Stone a chupá-lo até ao tutano
* nunca mais tivera que se preocupar com nenhuma função orgânica, tipo cagar, fazer a barba, pôr desodorisante ou ter barriga de cerveja

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Macro Secrets 18

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I want you ...

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

MAGIC MOMENTS 88

Dazzling Duets - Duet # 29 - Lionel, Stevie, Paul, Kenny, James, Tina, Billy, Michael, Diana, Dionne, Willie, Al, Bruce, Kenny, Steve, Daryl, Huey, Cindy, Kim, Bob & Ray
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quarta-feira, 18 de novembro de 2009

EM BUSCA DE PALAVRAS 89

A Máfia - Parte III
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O conceito e a palavra "máfia" foram exportados do Sul de Itália para outras partes do mundo.
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Japão
Conta com a célebre Yakuza, organização caracterizada pelo ultranacionalismo, a obediência absoluta aos superiores e um rígido e brutal código de honra. Quem falha é castigado com a amputação do dedo mindinho, o que permite reconhecer os membros afastados ou dissidentes. Conta com 85.000 membros e está envolvida no negócio da prostituição, apostas, raptos, especulação imobiliária, drogas e extorsão a políticos.
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China
As tríades chinesas dedicam-se ao tráfico de drogas, armas e pessoas, à prostituição, ao jogo legal e ilegal, à extorsão e aos sequestros. A sua implantação no mundo acompanha os emigrantes chineses, pelo que poucos países se livram da sua presença. Conta com 150.000 membros.
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Balcãs
A violenta máfia albanesa impõe a sua lei, dedicando-se ao tráfico de carros roubados e de armas, assim como à adjudicação corrupta de contratos públicos. Em Inglaterra, por exemplo, 70% do negócio do sexo em Londres está nas mãos de bandos albaneses. É constituída por 10.000 membros.
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Turquia
A Maffya turca, que também se aproveita dos imigrantes turcos espalhados pelo mundo, controla o mercado da heroína. 20.000 indivíduos estão nas suas fileiras e dedica-se aos negócios da heroína, armas, tráfico de pessoas e órgãos, jogo e extorsão.
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Características de uma organização mafiosa:
* Aspiração ao controlo do território, no interior do qual não aceitam a influência nem a presença de outros grupos criminosos
* Comportamento semelhante a um Estado paralelo: cada família exerce o poder e aplica a extorsão às empresas e estabelecimentos comerciais da sua zona, obrigando-os a pagar o pizzo
* O mafioso é um criminoso integrado na sociedade e não deve ser considerado sob a perspectiva da marginalidade. Hoje em dia as máfias conseguem condicionar sectores fundamentais da vida pública num cada vez maior número de países, sendo que em muitos é impensável ganhar as eleições ou conseguir um contrato importante se se menosprezar a sua força
* Embora necessite da cumplicidade do Poder para sobreviver e desenvolver parte da sua actividade de forma legal, a origem e razão de ser da máfia são os negócios ilegais. A sua principal actividade é a violência e a extorsão, procurando obter lucros por qualquer meio e reinvestindo parte das receitas na compra de advogados, juízes, polícias e jornalistas
* Possui características duma sociedade secreta: submete os candidatos a um ritual de iniciação e um juramento de fidelidade. Esse ritual varia consoante o tipo de máfia. Na Cosa Nostra a cerimónia inclui a apresentação do aspirante por um iniciado ao resto do grupo, a descrição da sociedade e das suas regras e o juramento do candidato, acompanhado de uma picada no dedo para deixar uma impressão com o seu sangue. A Ndrangheta possui uma liturgia chamada fidelizacione em que o aspirante mostra a sua aptidão em provas de resistência física. Entre os yakuzas e as tríades o ritual é mais cerimonial, com oferendas religiosas e banquetes.
* Vigia o comportamento dos seus membros na vida privada e rege-se por um código machista. Um homem de honra não pode deitar-se com a mulher de outro mafioso, sob pena de ser morto, nem fazer alarde da sua riqueza ou conquistas femininas. Se quiser casar, precisa de autorização do seu capo. Na Camorra, por exemplo, os membros são instigados a nunca fazerem amor "debaixo de uma mulher: se decidires ficar por baixo, estarás a submeter-te a tudo; receber sexo oral é lícito mas fazê-lo a uma mulher é próprio dos cães." As mulheres podem ordenar uma morte mas não podem ter um amante ou abandonar um homem. Podem investir num sector do mercado, mas não maquilhar-se se o seu homem estiver preso. A mulher existe apenas em função do homem, mas as mulheres dos chefes presos são, muitas vezes, as que mais mandam.
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retirado da reportagem "O Império dos Padrinhos" - Revista Super Interessante

terça-feira, 17 de novembro de 2009

MURMÚRIOS DO PARAÍSO III

As Gaivotas
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As gaivotas são as imperatrizes do areal. Mais do que os pescadores, elas pressentem todas as ínfimas mudanças de humor do mar e agem de acordo.
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Quando levantam vôo levam o céu na ponta das asas, e quando regressam a terra planam de forma tão elegante e aerodinâmica que fazem inveja aos melhores e mais avançados aviões de combate do mundo.
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De madrugada, assistem, serenas, à partida dos marinheiros. Durante o dia perseguem os barcos em bandos ruidosos, à procura de alimento, e brincam em vôos picados com os conquilheiros. Ao entardecer pousam próximo dos barcos de pesca e fitam o sol poente, como se em adoração, como se em despedida.
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Pergunto-me se todos os dias elas pensam que é a última vez que o vão poder ver e se todas as madrugadas rejubilam ao vê-lo de novo. Se assim for, deve ser bom existir assim, sem memória, surpreendidas eternamente pela magia do nascente, mas também carregada de melancolia uma existência que assim se despede diariamente do astro.
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Os machos, brancos e negros, são magníficos navegadores dos céus. As fêmeas, mais lentas e discretas, seguem os seus itinerários. As crias correm em alta velocidade pelo areal, desprevenidas, ensaiando os primeiros vôos sobre as ondas que vêm morrer à praia.
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Como sentinelas astutas e prevenidas, as gaivotas patrulham a costa com os seus vôos imperiais e são, verdadeiramente, as imperatrizes do areal.
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segunda-feira, 16 de novembro de 2009

PALAVRAS ESTÚPIDAS 78


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Somos efémeros. Nada perdura. Somos pestanejares na imensa sinfonia celestial. Somos como formigas, lançadas ao acaso, espezinhadas, varridas, sopradas. Mao-Tsé-Tung tinha razão quando disse que um milhão de mortos é apenas estatística. Somos meros acasos milagrosos, vírgulas na gigantesca enciclopédia da vida. Mesmo os maiores de nós, apenas deixam uma frase completa.
Nada faz sentido, a não ser o sentido que lhe queiramos dar. Afectos. Ouço muito falar deles. Não passam de genética e química. Somos reféns da Tabela Periódica. E o nosso maior tesouro é também a nossa maior maldição - a inteligência. Que nos oferece consciência e, consequentemente, noção da finitude.
As religiões brotam precisamente do nosso pavor do fim. Não ser é-nos estranho, um conceito impossível de imaginar, como a extensão do Universo ou a quantidade de grãos de areia num único areal. E por isso criamos mundos alternativos, onde esse fim não existe ou se prolonga um pouco mais, onde tudo é eterno e doce e pleno de segurança porque duradouro.
Nesta selva de acidentes que é a vida, de tentativas falhadas e bem sucedidas, neste laboratório vivo de experiências infinitas, apenas o amor se eleva acima do turbilhão escuro da lotaria de possibilidades. Não porque exista, de facto. Mas porque ao crermos nele, o criamos.
Não sei qual é a origem da expressão "fazer amor", "make love", "faire l'amour". Mas faz sentido que assim se diga porque é isso na realidade que duas pessoas fazem quando se amam - criam-no do nada, a partir do vazio terrível do sem sentido. E o amor real, verdadeiro, profundo, aquele que de nós exige por vezes o impossível e nos transforma em gigantes inabaláveis, é a única coisa que poderá dar sentido às nossas miseráveis, insignificantes, passageiras, efémeras vidas.

domingo, 15 de novembro de 2009

AS TRIBOS DE ANDRÓMEDA

Apache
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"Trabalha-se sempre em grupo, nunca individualmente. Não existe esse conceito para o Apache. Dizemos, 'Eu caminho contigo', não 'Eu caminho à tua frente' ou 'Eu caminho atrás de ti' ... Não se é líder, é-se parte de." Phillip Cassadore, Apache.
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Nativos americanos do Sudoeste que reúnem seis grupos relacionados culturalmente. Falam uma língua com diversos dialectos e que pertence ao ramo Athabascan das línguas Nadene. Os seus antepassados povoaram a área cerca do ano 1100. O nome pelo qual são conhecidos na língua inglesa provém do termo Zuni apachu, que significa "inimigo". No entanto, os Apache nomeiam-se a si próprios "Shis-Inday", ou "homens dos bosques" provavelmente porque no Inverno os seus acampamentos eram localizados no interior das florestas, muito acima das pradarias. Em tempos, os Navajo também pertenceram aos Apache do Oeste.
A subsistência desta nação consistia na caça, frutos de cactos, sementes selvagens e erva, gado, agricultura e alguma horticultura. A organização social envolvia a residência matrilocal - o casal vivia com ou próximo dos pais da mulher - e o marido trabalhava para os parentes da mulher.
Historicamente os Apache são conhecidos primordialmente pelas suas terríveis capacidades guerreiras. Resistiram com sucesso ao avanço da colonização espanhola, mas a aquisição de cavalos e novas armas aos espanhóis conduziu a progressivas guerrilhas inter-tribais. Os Apache de Leste foram afastados da área de pradarias que ocupavam tradicionalmente quando (após 1720) sofreram uma derrota contra os Comanche. As relações entre os Apache e os colonos brancos pioraram gradualmente com o domínio dos espanhóis no México. Em meados do século XIX, quando os EUA adquiriram a região ao México, as terras dos Apache situavam-se precisamente no caminho das rotas de colonos para o Oeste. A fútil mas forte resistência que durou até ao início do século XX trouxe fama nacional a vários líderes Apache - Cochise, Geronimo, Mangas Coloradas e Victorio.
Hoje em dia os Apache, contando 50.000 indivíduos em 1990, vivem primordialmente em reservas que totalizam mais de 3 milhões de acres no Arizona e Novo México e mantêm muitos costumes tribais. Criação de gado, madeira, turismo e o desenvolvimento de recursos minerais proporcionam-lhes subsistência.
Os Apache acreditam na existência de poderes sobrenaturais associados aos fenómenos naturais. Estes poderes são neutros (nem bons, nem maléficos) mas podem ser utilizados para diversos fins individuais. O controlo destes poderes pode ser procurado e desenvolvido ou concedido a uma pessoa naturalmente. Os agentes destes poderes chamam-se diyin (shaman) ou, se detiverem esses poderes em segredo e os usarem para os seus próprios fins, 'ilkashn (bruxos).
As divindades mais importantes são Life Giver (Dador de Vida), muitas vezes identificado com o sol; Changing Woman (Mulher que se Transforma), uma fonte de juventude eterna e vida; e as suas irmãs gémeas, Slayer of Monsters (Destruidora de Monstros) e Child of Water (Filha da Água). Também importantes são espíritos da montanha antropomórficos chamados "gaan". Outras figuras importantes da mitologia Apache são o Coiote e Old Man Big Owl (Velho Homem Grande Mocho).

sábado, 14 de novembro de 2009

MURMÚRIOS DE LISBOA LXXXIX

NY
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Graffiti no muro junto ao C. C. Amoreiras
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Chamei-lhe Raúl. Não sei porquê. Foi o primeiro nome que saltou do pote.
Raúl vai sentado dois lugares à minha frente. Não lhe vejo os olhos, apenas as pestanas longas e fartas, quando ele vira a cabeça na direcção da janela e observa as margens do percurso. Raúl traz um boné de pala branco na cabeça, preenchido por um padrão composto pelas letras N e Y repetidas em ponto pequeno e um par maior delas na parte da frente, sobre a pala. Veste um kispo azul e cinzento e ginga o pescoço ao som duma boa e animada kizomba, que o seu telemóvel berra cá para fora. Felizmente tenho o meu Richard Marx no rosário do mp3 (sim! eu ouço Richard Marx, porquê?!) e por isso não sou obrigada a prosseguir o trajecto com a banda sonora do Raúl, ao contrário do resto dos ocupantes do autocarro.
De perfil, Raúl parece o Michael Jackson quando ainda era muito novinho e tinha carapinha. Não sei se dança tão bem quanto Michael, mas de certeza que dança - a forma como ginga o pescoço diz-me isso. O miúdo tem jeito para se mexer.
Apesar do boné, Raúl nunca viu Nova Iorque, a não ser em filmes e fotografias. Vive enterrado no labirinto de Chelas e sonha ser um dia uma estrela do Kuduro, como outros Rauis do outro lado do Atlântico sonham com as estrelas do hip hop, no labirinto castanho de Harlem ou do Bronx.
Se Raúl não se perder nos destroços de Chelas, um dia ele terá uma vida que lhe poderá proporcionar a oportunidade de visitar a NY do seu boné. Vejo-o, daqui a uns 15 anos, no topo do Empire State Building, as pestanas longas e fartas humedecidas de emoção, a contemplar os desfiladeiros de vidro e aço.
Consigo vê-lo. Ao Raúl, em NY.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

City Skeletons 16


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Where are we all running to? Like crazy ants we run from one place to another, frantically trying to hold things, moments, people. We are late, always, so late, like Alice's rabbit. Oh, so late! Late for what? Late for life? Late for that meeting, late for that venue, late for that train, that shop, that appointment. Afraid that life won't wait for us, when most of the times we are the ones who don't wait for life. Stop and think. Stop and feel. Hear the heartbeat of the city engulf your thoughts. Breath. Let the inner rythm of the city feed your soul. Let it synchronize with your heartbeat. And maybe then you might start running to a place that means something to you.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Fetiche #2

Fetiche
Nome masculino > 1. Objecto a que se presta culto por se lhe atribuir poder mágico ou sobrenatural > 2. figurado. aquilo a que se dedica um interesse obssessivo ou irracional > psicologia. objecto gerador de atracção ou excitação sexual compulsiva.
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"(Come chocolates, pequena;
Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come!"
Fernando Pessoa (Tabacaria)
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[Chocolate]
1. Substantivo > 2. Pecado > 3. Doce, amargo, em pó, em barra, derretido, branco, preto, de leite > 4. Em bombom, em bolo, em mousse, em creme, em pasta, em tablete, em licor, em molho, em leite, aos quadrados, em fondue, whatever > 5. Quente, morno, frio, gelado > 6. De manhã, a meio da manhã, à tarde, a meio da tarde, à noite, à ceia, de madrugada > 7. Engolido inteiro, derretido na boca, longamente saboreado, petiscado, fanado, derretido nos dedos, cheirado, lambido, manuseado, esculpido > 8. Suíço, vienense, belga, inglês, wherever > 9. Sozinho, barrado em pão, derretido sobre sobremesas, salpicado em iogurtes e bolachas, enterrado em bolos, escondido dentro de gelados > 10. Doce e calórico substituto do amor > 11. Chocolate is this girl's best friend

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

'Till I Found You

O Mundo Colapsa 2
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18/09/2030
Guardian-Angel,
It seems I wasn't overreacting, after all. The world is at war. A third world war. What are they thinking? I'd laugh if I didn't feel like crying, instead. This is the biggest tragedy our generation will witness. It will be the last tragedy of all times. Greed has won, in the end, as usual. I always hoped for a better ending, though ... Isn't it foolish? You and I, we had that in common, we were part of an extincting breed that still believed in old fashioned values. But there was a big difference in our beliefs. You weren't naive to the point of believing the rest of the world could or would ever think like you. I was. I always hoped I could change the world. You were the only one I never wanted to change.
Tuesday
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Avaliação
Classe: Humano
Sexo: Feminino (?)
Posto: Civil - Voluntariado
Observações: Registar na Base de Dados; Categoria do Registo - Análise em Curso
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Ping!
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Session Start: Winter 01:56:23 2200
«too-sexy-to-my-shirt» got ya!
«Jupiter» diz
«too-sexy-to-my-shirt» nada que andas a fazer?
«Jupiter» registos nada de especial
«too-sexy-to-my-shirt» vai um cafezinho? llol
«Jupiter» bota aí ...
«too-sexy-to-my-shirt» :)))
«too-sexy-to-my-shirt» hoje há CM
«Jupiter» yep falamo-nos lá
«too-sexy-to-my-shirt» onde vais?
«Jupiter» hibernar um pouco
«too-sexy-to-my-shirt» eu tb tou a entrar em transe já tou ON á 1 mês sem parar
«Jupiter» da última vez que fiz isso ia ficando sem oportunidade para arrependimentos
«too-sexy-to-my-shirt» yep temos q ter cuidado
«Jupiter» bom vemo-nos na CM
«too-sexy-to-my-shirt» ok see ya
«Jupiter» see ya
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Session Close: Winter 02:15:05 2200
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Fez desaparecer a caixa de diálogo. Não precisava dela para nada porque o input processava-se a partir do seu próprio sistema - era como uma forma de telepatia virtual - mas ele gostava de ver o texto e inclusivamente tinha-o programado para ir aparecendo letra a letra, como no velhote ICQ. Assim era mais fácil acreditar que do outro lado alguém respirava e se movia, embora ele soubesse que isso não passava de treta. "Isso é uma tanga!" Pensou num sorriso. O seu circuito desenhou automaticamente um montão de sinais de pontuação que formaram o corpo duma mulher. Depois, subitamente, tudo explodiu e implodiu ao mesmo tempo e, no lugar da mulher, apareceu a palavra "PORRA!"
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Auto-desligou-se.
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System Hybernating.
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02.45 GMT

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Macro Secrets 17

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What would happen if I said:
"I quit." ?

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

MAGIC MOMENTS 87

Dazzling Duets - Duet #28 - Eric & Mark
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Dois guitarristas tocam a canção que um deles (Eric) escreveu inspirado pelo amor não correspondido pela mulher de outro guitarrista e amigo, George Harrison.
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domingo, 8 de novembro de 2009

EM BUSCA DE PALAVRAS 88

A Máfia - Parte II
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Camorra
A Camorra (o "Sistema", como lhe chamam os seus membros) domina o território de Nápoles e a região que o integra, a Campânia. Trata-se de uma organização horizontal e flexível de clãs autónomos, sem uma cúpula evidente, pelo que é difícil controlá-la. Mata com impunidade e está infiltrada em todo o tecido social da região, em especial na degradada periferia napolitana. Controla sindicatos e municípios e é a principal fonte de emprego, o que explica a sua popularidade.
Segundo a Polícia, entre 80 e 100 mil pessoas trabalham directa ou indirectamente para a Camorra, que controla 50% dos estabelecimentos comerciais de Nápoles. Obtém os principais rendimentos do tráfico de estupefacientes, da recolha e reciclagem de lixo e do mercado de falsificações e imitações. O DDA (Departamento Antimáfia) da região descobriu que os clãs envolviam toda a sociedade no negócio da cocaína. Reformados, trabalhadores e pequenos empresários davam dinheiro (quantias que variavam entre 100 e 600 euros) aos mafiosos, os quais investiam o dinheiro em novas transacções de droga. Num mês, recebiam o dobro.
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Ndrangheta
Tem sede na Calábria e é considerada a máfia menos conhecida e mais perigosa do planeta. É constituída exclusivamente por ndrine, ou famílias com laços de sangue, cada uma das quais controla o seu território e se relaciona com o exterior de forma autónoma, associando-se entre si quando se trata de grandes negócios, como contratos públicos, narcotráfico e controlo de fundos europeus. Devido aos laços de parentesco entre os seus membros, há menos "arrependidos" da Ndrangheta dispostos a confessar-se à Polícia (60 nos último anos) do que da Cosa Nostra (500) e da Camorra (400), o que faz com que seja a organização mais segura no cenário do crime internacional. Actualmente, controla o tráfico mundial de cocaína, o que lhe permitiu expandir-se pelo Norte de Itália, Europa, Austrália, Canadá, Colômbia e México.
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Sacra Corona Unita
É a mais jovem das máfias italianas, com base na região de Puglia, e tem uma estrutura pouco ordenada e horizontal, semelhante à da Camorra. Inclui cerca de 2000 membros que mantêm boas relações com a máfia albanesa e com a Ndrangheta. Domina uma posição estratégica no Adriático, em frente aos Balcãs e à Albânia, saída natural de todo o intercâmbio ilegal com a Europa central. Vive da extorsão, do tráfico de estupefacientes e do contrabando de tabaco e álcool.
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No próximo capítulo, as máfias noutras partes do mundo e as características duma organização mafiosa.
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Retirado da reportagem "O Império dos Padrinhos" - Revista Super Interessante

sábado, 7 de novembro de 2009

MURMÚRIOS DO PARAÍSO II

No Paraíso
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No Paraíso os supermercados quase nunca têm tudo o que queremos ou exactamente aquilo que queremos - temos que nos contentar com aproximações que exigem, por vezes, o máximo da nossa capacidade imaginativa.
No Paraíso nunca está tudo a funcionar a pleno e ao mesmo tempo - ou falta a luz a meio da noite, ou é o gás que se acaba a meio de um banho restaurador, ou é o transmissor de um canal (dos únicos 4 existentes!) que pifa de repente, a meio do único filme bom da semana, ou é um pára-sol que fica sem a pipeta de enterrar na areia logo ao segundo dia de praia, ou são os canos da avenida principal que entopem durante uma trovoada descomunal.
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No Paraíso há mirones estranhos, conquilheiros demasiado atrevidos e pescadores sem maneiras.
No Paraíso há, por vezes, tanta gente que mal se consegue andar na rua, dormir a sesta descansado ou encontrar um lugar vazio para abancar no areal.
No Paraíso os empregados do Casino andam sempre de nariz empinado e fazem pouco das madamas que esbanjam o dinheiro nas máquinas de jogo.
No Paraíso não há revistas suficientes na única tabacaria de jeito, às vezes todos os multibancos decidem ficar sem dinheiro ao mesmo tempo e para nos abastecermos como deve ser somos obrigados a calcorrear o itinerário completo dos supermercados.
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No Paraíso é frequente levantar-se um vento de nortada exactamente a partir das 3 da tarde, que arruina o resto do dia de praia e pára de soprar precisamente quando o sol se começa a pôr e é hora de regressar a casa.
No Paraíso há feirantes chatos que enchem as ruas de tralha e o final de tarde de check-sounds ensurdecedores berrados aos microfones.
No Paraíso há grilos assustadores, osgas repelentes, aranhas invasoras e melgas irritantes.
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Em contrapartida,
No Paraíso todos os pôres-do-sol são absolutamente deslumbrantes.
No Paraíso há dezenas de gaivotas magníficas que planam nos céus todos os dias.
No Paraíso o areal é infinito.
No Paraíso o mar monta espectáculo diariamente à nossa porta.
No Paraíso as estrelas brilham mais intensamente no céu nocturno.
No Paraíso há mirones caricatos, conquilheiros românticos e pescadores nobres.
No Paraíso as tempestades são belas e cheias de personalidade.
No Paraíso há conquilhas deliciosas, gambas pecaminosas e manjares irresistíveis.
No Paraíso as máquinas de jogo são, por vezes, abundantemente generosas.
No Paraíso há beleza, paz, liberdade e tempo para tudo.
No Paraíso há vagar e cheiro a maresia e poesia espraiada por todos os cantos.
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Por isso, estou em crer que, apesar de tudo, é sempre um bom negócio passar uns tempos no Paraíso.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

PALAVRAS ESTÚPIDAS 77

O Amor Platónico
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"(...) mas esqueço que só o amor não correspondido pode ser romântico. E é preciso estarmos incompletos para nos apaixonarmos."
O Funeral de Marissa Cooper - Jorge Mantas - Revista Umbigo Setembro 2009
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Só o amor não correspondido pode ser romântico. Porque só o amor não correspondido tem o potencial de desespero trágico próprio do romantismo. Diria mais, só o amor platónico pode ser romântico. Porque é secreto, não partilhado pelo objecto de desejo e incólume à infecção gélida da realidade. Quando amamos ou nos apaixonamos por alguém que desconhece em absoluto ser o causador desse amor ou dessa paixão, ele ou ela crescem desmesuradamente, tornam-se maiores que a vida, cristalizam num casulo intocável e nada nem ninguém é capaz de destruir essa imagem em nós, nem mesmo o próprio objecto desse desejo.
O amor platónico é egoísta e avaro e orgulhoso. Nada tem de luxúria e refugia-se da inveja porque se esconde dela. É também preguiçoso porque não exige cuidados esmerados, apenas a presença do outro no nosso campo de visão ou no nosso pensamento. É glutão também porque se refastela sozinho.
Se o amor platónico é romântico solitário, abandonado à auto-comiseração, já o amor não correspondido é goticamente romântico no sentido mais literário e académico do termo. O seu espectro varia consoante o objecto do desejo tenha ou não conhecimento dele. Se não tiver, regressamos ao platónico, e se tiver embarcamos na tragédia exagerada e desesperada.
O amor platónico é cobarde, o amor não correspondido é estupidamente corajoso, sendo que aqui o advérbio "estupidamente" não é usado no seu sentido pejorativo, mas para ilustrar um extremo extremado ao máximo. Quem se declara não tendo a certeza da correspondência do outro e depois é obrigado a viver com a sua negação, merece ser elevado ao panteão de heróis do calibre de navegadores destemidos, exploradores bravos e argonautas insanos.
Poucos são os que o fazem com experiência de vida. O amor não correspondido é para os jovens imberbes, corajosos porque naives. À medida que avançamos na vida resguardamo-nos na cobardia do platonismo, depois de termos levado umas quantas negas descomunais. O amor platónico é mais seguro, apesar de sofrido. Fechamo-lo na nossa caixinha de jóias secreta e retiramo-lo quando e onde nos apetece, sem corrermos perigo.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

PALAVRAS EMPRESTADAS 57

O António
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"Tão inteligente para umas coisas e tão estúpido para outras, espantava-se a minha mãe. Aborrece-me admitir que é uma excelente definição do António. Nunca fui uma criatura estruturalmente má: na verdade não passo de um aselha, um parvo, incapaz de lidar com as coisas mais simples do quotidiano, um imbecil desamparado. Se os meus amigos não tomassem conta de mim com tanto desvelo não estava aqui a escrever isto, pedia esmolas nos semáforos."
António Lobo Antunes - Revista Visão - Crónica "De profundis"
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"Para quem pensam que escreve o imbecil desamparado? Para as lágrimas de um homem pela agonia do filho, para uma mulher a caminhar diariamente quilómetros na esperança de que Deus o curasse. No jazigo dos meus avós lê-se
Ao nosso Antoninho
e, de vez em quando, vou lá às escondidas. Podem pensar na minha cretinice, não me rala, sinto-me bem junto deles. Os meus livros são isso: as lágrimas daquele homem, os passos daquela mulher. No caso de se aproximarem mais das páginas é o que realmente verão, em lugar de palavras impressas. E talvez vejam também o cretino a espreitar, comovido, pelas grades da porta."
António Lobo Antunes - Revista Visão - Crónica "De profundis"
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"As pessoas com quem me entendo melhor são, em geral, pessoas que falam muito pouco. Ou então são pessoas que falam muito porque me distraio, deixo de ouvir ao fim de 5 minutos e basta dizer que sim de vez em quando."
António Lobo Antunes - Entrevista à Revista Visão
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"Não sou capaz de deitar um livro fora. Para mim, um livro é como o pão."
António Lobo Antunes - Entrevista à Revista Visão
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"As pessoas são como os arco-íris. Não combinam em todas as cores. Combinam em 3 ou 4. E isso já é muito bom. Para que é que nos havemos de preocupar com as cores que não combinam, quando temos aquelas 3 ou 4? Um casamento é isso - um homem e uma mulher que combinam em 4 ou 5 cores."
António Lobo Antunes - Entrevista Judite de Sousa - RTP 1

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

City Skeletons 15


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The city holds secrets in every corner. No one is safe amongst its walls. We pace the streets wrapped in our own safe bubbles of indiference. Never make eye contact. That's the first rule anyone who is born in a city learns from their first ramblings into the unknown. If you make eye contact, you're lost. It's as if you allow that other someone to burst your bubble and intrude upon your safety. Lunatics spread their desease everywhere. Beware of their eyes. Do not engage. Never engage.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Fetiche #1

Fetiche
Nome masculino > 1. Objecto a que se presta culto por se lhe atribuir poder mágico ou sobrenatural > 2. figurado. aquilo a que se dedica um interesse obssessivo ou irracional > psicologia. objecto gerador de atracção ou excitação sexual compulsiva.
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"This must be where pies go when they die." - Dale Cooper (Twin Peaks)
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[Lynch]
1. Apelido masculino > 2. Realizador norte-americano > 3. Ser diferente, nunca indiferente > 4. Tradutor da mitologia americana > 5. Blue Velvet - uma orelha perdida na relva de um jardim, Dennis Hopper abusa pornograficamente da belíssima Isabella Rossellini. Estranho, penso eu, mas interessante. Encolho-me, pensa o meu corpo, mas permanece a ver > 6. O Homem-Elefante - melodrama a preto-e-branco criado como se de filme antigo se tratara, reminiscente de toda a tradição hollywoodiana da época dourada. Com John Hurt soberbo e Anthony Hopkins ainda praticamente desconhecido > 7. Wild at Heart - road-movie insano com o louco Nicholas Cage, a estranha Laura Dern e o assustador Willem Dafoe. Paixão assolapada por Nich e alguém que assim me cantasse o Love me Tender do Elvis. Foi por essa altura que me apaixonei definitivamente pelos espaços, personagens e estradas americanos. I still want to live on the road!!! > 8. Twin Peaks - recordo: o rosto azulado e esculpido em água de Laura Palmer, o caricato agente do FBI Dale Cooper, sempre a falar para o seu gravadorzinho portátil, a mimada, sensual e pérfida Audrey, palas nos olhos, esgares estranhos, e anões, para sempre os anões. E para sempre agarrada, como a heroína, a Lynch > 9. Uma História Simples - Lynch normal, demasiado normal, soberbamente normal e simples > 10. Mulholland Drive - o filme mais perfeito da história do cinema. Obriga a mergulho em zonas desconhecidas, alarga o espectro neuronal, cria e desenvolve caminhos com nenhuma saída, ou com várias saídas, ou com saídas impensáveis, ou ...
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