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"Trabalha-se sempre em grupo, nunca individualmente. Não existe esse conceito para o Apache. Dizemos, 'Eu caminho contigo', não 'Eu caminho à tua frente' ou 'Eu caminho atrás de ti' ... Não se é líder, é-se parte de." Phillip Cassadore, Apache.
Nativos americanos do Sudoeste que reúnem seis grupos relacionados culturalmente. Falam uma língua com diversos dialectos e que pertence ao ramo Athabascan das línguas Nadene. Os seus antepassados povoaram a área cerca do ano 1100. O nome pelo qual são conhecidos na língua inglesa provém do termo Zuni apachu, que significa "inimigo". No entanto, os Apache nomeiam-se a si próprios "Shis-Inday", ou "homens dos bosques" provavelmente porque no Inverno os seus acampamentos eram localizados no interior das florestas, muito acima das pradarias. Em tempos, os Navajo também pertenceram aos Apache do Oeste.
A subsistência desta nação consistia na caça, frutos de cactos, sementes selvagens e erva, gado, agricultura e alguma horticultura. A organização social envolvia a residência matrilocal - o casal vivia com ou próximo dos pais da mulher - e o marido trabalhava para os parentes da mulher.
Historicamente os Apache são conhecidos primordialmente pelas suas terríveis capacidades guerreiras. Resistiram com sucesso ao avanço da colonização espanhola, mas a aquisição de cavalos e novas armas aos espanhóis conduziu a progressivas guerrilhas inter-tribais. Os Apache de Leste foram afastados da área de pradarias que ocupavam tradicionalmente quando (após 1720) sofreram uma derrota contra os Comanche. As relações entre os Apache e os colonos brancos pioraram gradualmente com o domínio dos espanhóis no México. Em meados do século XIX, quando os EUA adquiriram a região ao México, as terras dos Apache situavam-se precisamente no caminho das rotas de colonos para o Oeste. A fútil mas forte resistência que durou até ao início do século XX trouxe fama nacional a vários líderes Apache - Cochise, Geronimo, Mangas Coloradas e Victorio.
Hoje em dia os Apache, contando 50.000 indivíduos em 1990, vivem primordialmente em reservas que totalizam mais de 3 milhões de acres no Arizona e Novo México e mantêm muitos costumes tribais. Criação de gado, madeira, turismo e o desenvolvimento de recursos minerais proporcionam-lhes subsistência.
Os Apache acreditam na existência de poderes sobrenaturais associados aos fenómenos naturais. Estes poderes são neutros (nem bons, nem maléficos) mas podem ser utilizados para diversos fins individuais. O controlo destes poderes pode ser procurado e desenvolvido ou concedido a uma pessoa naturalmente. Os agentes destes poderes chamam-se diyin (shaman) ou, se detiverem esses poderes em segredo e os usarem para os seus próprios fins, 'ilkashn (bruxos).
As divindades mais importantes são Life Giver (Dador de Vida), muitas vezes identificado com o sol; Changing Woman (Mulher que se Transforma), uma fonte de juventude eterna e vida; e as suas irmãs gémeas, Slayer of Monsters (Destruidora de Monstros) e Child of Water (Filha da Água). Também importantes são espíritos da montanha antropomórficos chamados "gaan". Outras figuras importantes da mitologia Apache são o Coiote e Old Man Big Owl (Velho Homem Grande Mocho).
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