terça-feira, 24 de novembro de 2009

AS TRIBOS DE ANDRÓMEDA

Aymara
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"O homem não pode fazer nada com o dinheiro, porque o dinheiro não se pode cultivar nem comer." Provérbio Aymara
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Os Aymara são um povo antigo com uma história complexa e ainda algo deconhecida. São um povo rico em mitologia, conhecimento e espiritualidade. Foram os membros de uma grande cultura das Américas pouco conhecida, centralizada na antiga cidade de Tiahuanaco. Entre 400 e 1000 d.C. Tiahuanaco era a capital de um império que cobria grandes territórios da zona central e sul dos Andes. A cultura Andina indígena contrasta fortemente com a de outras áreas da América do Sul. Para obter um desenvolvimento óptimo, a economia Andina requeria um solo rico, o adequado abastecimento de água e a ausência de florestas ou ervas enraizadas profundamente, difíceis de erradicar. Assim, faziam colheitas adequadas ao clima dos Andes. Estas características gerais foram encontradas nos vales costeiros e grandes bacias dos Andes centrais. Cada bacia e cada vale costeiro podem ser considerados como unidades culturais distintas. Cada um destes estados regionais era geograficamente isolado pela distância e pelas montanhas. Antes da conquista pelos Incas, os Aymara dividiram-se numa série de estados independentes concentrados no Altiplano do que hoje em dia é o Perú e a Bolívia. Consistiam em 12 reinos separados, colectivamente referidos como Collas. Foi explorando estas divisões que os Incas conseguiram penetrar no norte do Altiplano e eventualmente estender a sua soberania ao território Aymara no final do século XV. A comunidade índia Aymara foi grandemente transformada durante a era Colonial Espanhola, como resultado de transformações na terra e nas leis do trabalho. Como resultado das reformas sociais, políticas e económicas que se seguiram durante a Revolução Boliviana de 1952, os Aymara tornaram-se cada vez mais integrados na sociedade boliviana regional e nacional. O império Tiahuanaco desapareceu há 1000 anos mas os seus descendentes ainda cultivam a mesma terra e adoram os mesmos espíritos da terra e do céu. Os Aymara são um poco colonizado e adaptaram muitos dos seus comportamentos culturais e sociais à realidade actual. E é por isso que podem ser intitulados Povos Antigos/Modernos dos Andes.
Para os Aymara, os espíritos habitam não o céu mas as montanhas circundantes, os rios, os lagos e por aí fora, ou antes, esses locais sagrados são espíritos personificados. Os intermediários entre as esferas natural e sobrenatural são diversos tipos de mágicos como os yatiri (diviner) e laiqa e paqu (praticantes de magia negra ou branca). O objectivo das suas actividades é o equilíbrio entre os fenómenos naturais e sobrenaturais. A magia é usada na corte, nos nascimentos, para curar doenças, nos rituais de cultivo e colheita e em ritos de controlo das condições meteorológicas. São realizados ritos de passagem para os mortos, onde os alimentos e as bebidas desempenham papéis importantes. Esta série de rituais (de 3 a 10 anos) inclui o velório, o funeral, ano de luto e festas de Todos os Santos. Acredita-se que desta forma as almas dos defuntos regressam à terra, onde devem ser tratadas de forma apropriada, ou seja, alimentadas, de forma a não se vingarem. São também colocadas roupas junto do defunto, para a sua difícil viagem pelas terras altas, onde os espíritos se encontram.
Recentes estudos sobre os Ayamara revelaram que possuem um conceito de tempo totalmente oposto ao de todas as culturas estudadas até à actualidade: o passado está diante deles e o futuro para trás, um conceito muitíssimo curioso.

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