quinta-feira, 28 de dezembro de 2006

OS ACTORES DE ANDRÓMEDA - PARTE I


Ingrid Bergman

“I was the shyest human ever invented,
but I had a lion inside me that wouldn't shut up!”

Dela é a deixa mais famosa do cinema –
“Play it, Sam. Play ‘As Time Goes By’
(a frase repetida até à exaustão “Play it again, Sam”
nunca existiu, curiosamente).

Havia algo em Ingrid Bergman. Inexplicável.
Ela não é totalmente pura, nem totalmente devassa.
Por trás dum rosto angelical, dormia uma fera debochada?
Ou serão apenas aqueles olhos nadando em promessas misteriosas?
O seu rosto sereno era absolutamente enganador,
porque Ingrid Bergman era uma actriz capaz dos registos
mais variados e inusitados, provavelmente graças à sua raíz europeia.

Como ela dizia:
“Fui de santa a prostituta e outra vez santa, tudo numa vida só.”
O romance escandaloso que protagonizou
com o realizador italiano Roberto Rossellini foi o responsável
por ser praticamente expulsa dos EUA,
apelidada de adúltera e banida do sistema.
Ambos eram casados quando se apaixonaram loucamente.

Dessa união resultaram 3 filhos, um rapaz e duas gémeas –
uma das quais seguiu os passos da mãe, tornando-se numa
das mais belas e interessantes actrizes actuais – Isabella Rossellini.

E a América haveria de perdoar-lhe as transgressões
e acolhê-la de novo nos braços, com uma standing ovation
na cerimónia dos Oscars.

Morreu após uma luta terrível com um cancro,
sem nunca deixar de beber ou fumar.
Porque acima de tudo, Ingrid amava a vida e amava viver,
fossem quais fossem as consequências.
LKFLDKFÇLKDLKFKD

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