terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

EM BUSCA DE PALAVRAS 58

Aviso: Este post é de leitura interdita a menores de 18 anos e a qualquer pessoa sem o mínimo de bom senso ou senso de humor dentro da tola
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Dear Wendy
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"Lee is cold as ice
Grant is hot as hell
I think they are both real nice
And I hope it all ends well"

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Em Dear Wendy, nada é o que parece.
Wendy não é uma mulher.
O mau da fita, não é exactamente aquele que estávamos à espera.
A velhota não é assim tão inocente.
A cidade não é exactamente uma cidade como a julgávamos.
E as crianças, para além de já não serem bem crianças mas ainda não exactamente adultas, também não são totalmente ... normais.
Para além disto, existe um conceito louco - o pacifismo com armas.
Mas quando um grupo de jovens estranhos e renegados se junta, coisas extraordinárias podem acontecer, uma das quais é começarmos a olhar para simples revólveres e pistolas como se fossem verdadeiros objectos de arte, providos de uma personalidade muito própria e até de nomes.
Um Dandy nunca deve exibir a sua arma, qualquer que seja a provocação. Elas serão usadas como apoio moral, podendo ser transportadas, mas nunca exibidas. E nunca se deverá acordar uma arma, ou ela seguirá a sua verdadeira natureza - matar. Com efeito, a palavra é tão proibida, que se utiliza uma outra em seu lugar e, portanto, se diz "amar" em vez de "matar". E "amar" nunca poderá acontecer.
E cada Dandy tem uma forma especial e muito própria de disparar, inventada ou encontrada por si. Cada Dandy é um só com a sua arma e nada faz sem com ela conferenciar primeiro. Cada Dandy é casado com a sua arma, numa cerimónia que segue todos os protocolos que a ocasião exige.
E se porventura algum dia um Dandy tiver que disparar com a sua arma contra outro homem, acordá-la-á primeiro antes de o fazer e chamá-la-á pelo seu nome.
E todos os Dandies caminham com mais confiança do que quando não eram Dandies. Porque sabem fazer, apesar de não o fazerem. Pois é precisamente isso que torna um Dandy mais forte e melhor que o seu adversário.
Mas ... como em todas as histórias, há sempre um mas ...
Dear Wendy é um filme mágico. Foi um verdadeiro manancial de informação sobre armas e merece a pena ser visto, mesmo que não se ande em pesquisa balística.
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O que aprendi com os Dandies?
* O orifício de entrada não diz nada e o orifício de saída diz tudo sobre um tiro, uma arma e o seu potencial ou a sua "alma"
* Os guerreiros Moro cortavam-se e atavam correias de cabedal ao pénis para ficarem tão imunes à dor que suportavam qualquer coisa durante as batalhas
* Se fores um Dandy, é possível dominares a técnica do tiro indirecto, disparando contra coisas para que a bala faça ricochete propositadamente e acerte no alvo, mas é preciso muito cabedal para isto
* Retirar a mira é uma alteração radical à arma, pois ela é uma parte muito importante da sua personalidade
* "A diferença entre nós é que talvez tu não compreendas muito bem as mulheres, ou os revólveres femininos. Na minha experiência, as mulheres gostam de palavras, mas esquecem-nas facilmente. Querem alguma acção."
* Nunca se deve confiar num homem que carrega uma L1080 de polímero, é uma arma traiçoeira
* Se tiveres um sniper a 120 metros de distância e o vento estiver ligeiro de noroeste, deves usar uma bala de calibre 7.63 mm com peso extra, que deverá baixar uns 90 cm na sua trajectória de vôo
* Se a temperatura for de 30º C, a Pressão Barométrica de 28.75'' Hg e a humidade relativa de 85% e tendo em conta que os valores standard para se poder disparar em condições óptimas são uma temperatura de 15ºC, uma pressão barométrica de 29.53'' Hg e uma humidade relativa de 78%, então se o nosso coeficiente balístico for de .299 (7.8 mm), calcula-se o factor de correcção de temperatura (que será 85 + 459.4 a dividir por 59 + 459.4) - 1.050, calcula-se o factor de conversão barométrica (que será 29.53 a dividir por 28.75) - 1.027 e obtém-se o novo coeficiente balístico = factor de correcção de temperatura x factor de correcção barométrica, ou seja, 1.050 x 1.027 e temos um novo coeficiente balístico de .322 (8 mm). Bingo!
Parece complicado? Agora imaginem ter que fazer isto de cabeça no meio duma batalha no Iraque, por exemplo ... Ainda vos parece complicado? ...
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E o cheirinho do filme brilhante:
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