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Troll significa "monstro" na antiga língua dos Vikings e estes seres são certamente monstruosos nas diversas formas que adoptam através da mitologia escandinava. São por vezes descritos como gigantes hostis, embora na literatura da Idade Média fossem frequentemente descritos como inimigos que utilizavam magia negra. Nos textos islandeses mais tardios e no folclore escandinavo, os Trolls são descritos como gigantescos e extraordinariamente feios. Vivem em cavernas nas montanhas e caçam humanos. Na Suécia e na Dinamarca são parecidos com ogres, com narizes enormes e corcundas, enquanto que na Noruega podem ser muito peludos e as fêmeas muito belas, com longos cabelos ruivos.
Os Trolls detestam barulho e podem ser assustados pelo toque dos sinos de igrejas. Costumam roubar mulheres e objectos e também podem ser canibais. São considerados excelentes ferreiros e podem fazer maravilhas pela capacidade auditiva, utilizando ervas e magia. Normalmente só são avistados entre o lusco-fusco e a madrugada e são transformados em pedra se iluminados pelo sol. Por este motivo, muitas pedras erguidas nos países nórdicos são consideradas Trolls petrificados.
Mais uma vez, também JRR Tolkien os utilizou na sua trilogia, fazendo com que um Troll gigantesco ataque a irmandade do anel nas minas de Moria, no primeiro episódio da saga.
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Short-Story: O Troll agarrou na mulher e fugiu, coxeando, a corcunda protuberante parecendo uma outra cabeça, de modo que com a mulher pendurada nas costas e na luz do lusco-fusco, a silhueta do monstro parecia ter não uma mas duas cabeças e uma enorme corcunda até à base da espinha, que esperneava e se debatia. Mas o Troll calculou mal os passos, talvez desorientado com a sua carga insurrecta e, ao virar a esquina, foi atingido por um dos derradeiros raios do Sol e ali ficou, instantaneamente petrificado, com uma corcunda-mulher debatendo-se nas suas costas, presa por um braço de pedra que lhe sufocava as artérias.
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Titã
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O nome Titã tem origem na mitologia Greco-Romana mas os seres titânicos encontram-se em quase todas as grandes mitologias do mundo, onde são identificados com forças elementares poderosas, causadoras de rupturas.
Na mitologia Greco-Romana os Titãs são os 12 filhos gigantes de Urano e Gaia. Os rapazes chamavam-se Céos, Cronos, Hipérion, Jápeto, Oceanus e Créos e as raparigas, Mnemosine, Febe, Reia, Tétis, Teia e Témis. Urano era também o pai dos Ciclopes e dos Hecatonquiros, ou gigantes de 100 mãos. Os últimos causaram-lhe tanta angústia, que Urano os empurrou de volta para o útero da sua mãe, a Terra. Por esta razão, Gaia convenceu os Titãs a imporem-se a Urano e estabelecer Cronos como o chefe de todos os deuses. Mais tarde, ajudaram Zeus a destronar Cronos. Quando os Titãs entraram em guerra com Zeus, este combateu-os com armas forjadas pelos Ciclopes, famosos metalúrgicos, e aprisionou todos no submundo do Tártaro, excepto Oceanus.
Os Titãs também provocavam relâmpagos e trovoadas, tremores de terra e vulcões.
Um segundo grupo de Titãs, muitas vezes confundido com os seus parentes gigantescos, reuniu-se para destruir o deus Dionísio. Este tentou escapar transformando-se em diversos outros seres, mas quando se transformou num touro os Titãs mataram-no e comeram-no. No entanto, a deusa Atena salvou o seu coração, que deu a comer a Zeus, permitindo que Dionísio renascesse da união de Zeus com Sémele. Zeus destruiu então este grupo de Titãs e das suas cinzas criou a humanidade, causando desta forma o aspecto benévolo/malévolo da natureza humana.
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Short-Story: A formiga rastejou até junto da planta soerguida do pé de Titã, trepou diligentemente por ele acima e deambulou uns tempos pelo calcanhar do gigante. Mas o mal estava feito. Titã sentiu uma comichão insuportável e teve de baixar o calcanhar, para raspar a base do pé na rocha fria e, ao fazê-lo, desequilibrou-se. O Mundo tremeu periclitantemente nas mãos poderosas do monstro, os seus braços dançaram lentamente pelo espaço, até que finalmente Titã conseguiu travar o eminente desastre algures entre a força combinada dos músculos dos seus ombros e costas. Mas o tempo dos Titãs é diferente do tempo do Mundo. E o que para aquele Titã foram apenas uns escassos minutos de agonia, foram muitos milhares de anos para o Mundo. Já há muito que Titã o recompôs nos seus braços. O Mundo, esse, ainda treme.
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