terça-feira, 29 de dezembro de 2009

MURMÚRIOS DO PARAÍSO VII

O Relojoeiro
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Numa certa rua d'O Paraíso, entre o restaurante do italiano que é um verdadeiro italiano e o italiano que é somente um português italiano,
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encontra-se o relojoeiro. Vende e arranja relógios. É alto, moreno, apesar de já estar a ficar grisalho e tem um semblante atraente e nostálgico. Desconhece-se se se importa com o tempo,
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ao contrário dos seus conterrâneos que parece pouco valor lhe darem.
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Também se desconhece se chega sempre atrasado aos seus encontros ou se, pelo contrário, é britanicamente pontual.
Com efeito, tudo o que diz respeito a este relojoeiro é desconhecido, à excepção do facto de estar sempre onde é suposto estar, ano após ano - na relojoaria. E de ser muito atraente e misterioso. E de suscitar na autora destas linhas pensamentos altamente pecaminosos, que envolvem dunas
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e temperaturas elevadas
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e perca total e absoluta da noção do tempo.

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