À Caaaaaaaaaaaaaaargaaaaaaaaaaaaaa!!!!!!!!
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Satélites de espionagem detectaram a presença suspeita de um arsenal de armas nucleares algures nas montanhas do Irão. O Conselho de Segurança das Nações Unidas enviou uma comissão de observadores internacionais para verificarem a veracidade destas alegações, mas o presidente do Irão afirma que se trata de uma mentira. A comunidade internacional exige que o Irão suspenda quaisquer programas de enriquecimento de urânio, sob pena de sanções severas. Não felizes com o resultado diplomático, os EUA enviam secretamente uma equipa de snipers ao terreno.
Missão: Chegar à ponte, atravessá-la, detectar provas da presença de equipamento nuclear e fugir, sem ser detectado, atravessando de novo a fronteira. Atirar apenas quando absolutamente necessário. Causar o mínimo de baixas possível.
Eu sou o sniper desta missão arriscada e tenho comigo o meu spotter.
Não, não emigrei para os EUA, nem me alistei no exército e muito menos tirei um curso de sniping (se bem que, por esta altura do campeonato, até nem me importasse de fazer isso).
Ofereceram-me foi um jogo de sniping no Natal. Parece que voltei a ter 13 anos ... mas não, estou é empenhada em tornar o meu sniper o mais real possível e portanto, vale tudo, até ficar viciada num jogo de computador cujas principais ferramentas são, e passo a citar, uma espingarda SR25, uma pistola Beretta, uma faca de mato, um par de binóculos potentes, um arsenal de granadas e uma caixa de equipamento secreto.
Missão: Chegar à ponte, atravessá-la, detectar provas da presença de equipamento nuclear e fugir, sem ser detectado, atravessando de novo a fronteira. Atirar apenas quando absolutamente necessário. Causar o mínimo de baixas possível.
Eu sou o sniper desta missão arriscada e tenho comigo o meu spotter.
Não, não emigrei para os EUA, nem me alistei no exército e muito menos tirei um curso de sniping (se bem que, por esta altura do campeonato, até nem me importasse de fazer isso).
Ofereceram-me foi um jogo de sniping no Natal. Parece que voltei a ter 13 anos ... mas não, estou é empenhada em tornar o meu sniper o mais real possível e portanto, vale tudo, até ficar viciada num jogo de computador cujas principais ferramentas são, e passo a citar, uma espingarda SR25, uma pistola Beretta, uma faca de mato, um par de binóculos potentes, um arsenal de granadas e uma caixa de equipamento secreto.
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Chegar à ponte é o primeiro checkpoint desta missão. Dá para espreitar pela mira e ver o nosso alvo como se fosse mesmo real. Isto é giro!, penso eu. Armo-me em maluca e vou por ali fora, disparando a torto e a direito, matando tudo quanto é iraniano que me aparece pela frente.
Chegar à ponte é o primeiro checkpoint desta missão. Dá para espreitar pela mira e ver o nosso alvo como se fosse mesmo real. Isto é giro!, penso eu. Armo-me em maluca e vou por ali fora, disparando a torto e a direito, matando tudo quanto é iraniano que me aparece pela frente.
Morro 4 vezes seguidas ... O écran enche-se de sangue que escorre pela minha mira. Não é nojento ... é humilhante ...
Felizmente, isto é um jogo de computador e portanto consigo sempre ressuscitar. À quarta morte deixa de ser assim tão giro e passa a ser desesperante. Páro, respiro fundo e lembro-me de tudo o que aprendi durante este ano sobre sniping. E então, aplicando todas as lições, com paciência, muita calma, rastejando e sendo o mais discreta possível, lá consigo chegar à ponte sem desperdiçar munições - 3 tiros certeiros em 3 iranianos armados em espertos. Fixe. Porreiro. Agora tenho uma missão. Já não se trata de ser giro, já estou cheia de raiva e quero é matar bonecos! Venham eles!
Afinal eles sempre têm razão - o sniping é 90% paciência, observação e, lembro-me das preciosas lições de Carlos Hathcock, provavelmente o melhor sniper americano de todos os tempos, veterano da guerra do vietname, "atenção aos detalhes ..." "atenção aos detalhes ..." "atenção aos detalhes ..." Por isso, continuo a rastejar cautelosamente e a observar as imediações com a mira, para detectar inimigos escondidos nos sítios mais insuspeitos.
çdçdlf
O problema é depois da ponte ... depois de umas 20 tentativas infrutíferas, percebo que o jogo está feito para que eu fique sem munições na minha preciosa espingarda a meio caminho da fronteira, o que significa que tenho de embarcar, desta vez sem escolha, em novo raide suicida por entre as tendas e edifícios inimigos, atirando granadas a tudo o que mexe, correndo que nem uma maluca (bem, ele, o boneco é que corre, não sou eu) e disparando a Beretta à direita e à esquerda. Ao fim de não sei quantas tentativas lá consigo chegar à fronteira. Mas o raio dos iranianos são mais que às mães e eu agora já só tenho granadas ...
çldkfçld
Respiro fundo. Desisto, por enquanto. O problema é que neste jogo desistir significa ter de realizar todos os checkpoints novamente até terminar a missão por completo. AAAAARRRRRGGGGHHHHHHH!!!!!!!!! Depois acalmo, lembro-me novamente das sábias palavras de Carlos "um sniper deve estar sempre a treinar, nunca é demais, para que tudo se torne instintivo" e penso assim - mas ó Marta, ao menos ressuscitas, não é assim tão mau ... e ao menos não tens que andar com 30 quilos de equipamentos às costas, mais os 4 quilos da espingarda, não tens que controlar a respiração nem os batimentos cardíacos, não tens que suar, não tens que esperar horas, às vezes dias seguidos no mesmo sítio sem te mexeres, não tens que ...
... e lembro-me da máxima dos Marine Snipers - "One shot, one kill". So true. And if it's not them, it will be you ...
Ser sniper não é canja, de todo. Mas isso, já eu sei há um ano. De volta ao jogo. De volta aos tiros. Suspiro de resignação. Mas cada vez te entendo melhor, meu sniper imaginário ...
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