sábado, 17 de janeiro de 2009

A FANTÁSTICA FAUNA DE ANDRÓMEDA

Pan
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Na mitologia grega, o deus Pan é o filho de Hermes e da ninfa Driope. Diz-se que o seu nome significa "Tudo" mas a raíz é a mesma encontrada nas palavras "pasto" e o Latim "panis" (pão). É essencialmente um guardião de rebanhos. Da cintura para cima tem a aparência de um homem com chifres na cabeça, mas a parte inferior do corpo é a de um bode peludo.
Viveu essencialmente em Arcadia onde guardava rebanhos, colmeias e manadas e tomava parte nas orgias dos Oreades. Seduziu várias ninfas, incluindo Eco e Eufémia e conhecia todas as Maenades de Dionísio. O viajante desprevenido pode ser tomado de pânico na presença de Pan, mas isto apenas acontece àqueles que abandonaram o seu instinto animal e se venderam à civilização.
Apesar da sua natureza selvagem, Pan era um patrono das artes, ensinando a Apolo a arte da profecia e a Hermes a arte de tocar flauta. De acordo com uma história contada por Plutarco no seu "Sobre o Silêncio dos Oráculos", um marinheiro chamado Tamus dirigia-se a Itália quando ouviu uma voz divina chamá-lo: "Quando chegares a casa, proclama a todos que o grande deus Pan está morto." Quando desembarcou e partilhou este estranho episódio, houve lamentos da população pela perda de um tão bondoso deus. Esta história, no entanto, pode dever-se a uma interpretação errada das lamentações que ocorreram ao longo da costa este do Mediterrâneo pela morte anual do deus Tammuz, amante de Ishtar/Inanna, por quem o lamento Thamus Pan-megas Tethence ("o grande Tammuz está morto") era entoado anualmente.
Não devemos acreditar tão facilmente que Pan está morto, embora nos devamos lembrar que, a não ser que cuidemos dos lugares selvagens, em breve ele não terá mais onde viver.
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Short-Story: O Deus Pan reflectiu e apontou os seus pensamentos. Não usava nem tinta, nem palavras, mas instinto. E os seus pensamentos ficaram gravados onde sempre pertenceram - no murmúrio suave da pulsante vida ininterrupta de todos os seres verdes. E as folhas e os caules e as pétalas e as gotas do orvalho e da chuva e dos riachos e a resina e o húmus entoam um sussurro em uníssono, entoam as palavras do grande Deus Pã: "Não tenhas medo de ser aquilo que és. Assim seja."
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Pégaso
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Quando o deus grego Poseidon se deitou com Medusa, Atena transformou-a num terrível monstro cujo olhar podia petrificar quem a observasse. Só Perseus conseguiu derrotá-la e, quando a decapitou, as sementes da sua união com Poseidon foram libertadas do seu corpo, transformando-se no guerreiro Crisaor e no cavalo alado Pégaso.
Pégaso tornou-se um favorito das Musas do Monte Helicon e criou o poço sagrado, Hipocrene, calcando o solo com os seus cascos. Tornou-se ainda ajudante do herói Belerofonte, que o procurou e domou lançando um freio de ouro em redor do seu pescoço, um presente da deusa Atena. Voando no dorso do cavalo, Belerofonte destruiu a Quimera.
Mais tarde, e depois de muito elogiado pelo seu feito, Belerofonte tornou-se demasiado arrogante e julgou-se um deus. Voou até ao Monte Olimpo, morada dos deuses, mas Zeus enviou um moscardo para picar Pégaso debaixo da cauda, o que fez com que o cavalo baixasse a traseira e deixasse cair Belerofonte. Este caiu na direcção da terra e aterrou num arbusto espinhoso, vagueando pelo mundo cego, defeituoso e amaldiçoado pela sua presunção, até morrer.
Pégaso permaneceu no Olimpo como o chefe dos raios e trovões de Zeus.
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Short-Story: O ser resfolegou e relinchou silenciosamente diante de si. O seu relinchar não era como o dos outros cocheiros do vento. Nem o seu trotar. Nem a sua crina. Nem o seu porte. E, no entanto, era em tudo semelhante aos outros. Mas todos os outros empalideciam perto daquele. Havia algo de portentoso sem qualquer altivez, de feroz sem intimidação, de liberdade sem revolta, de garbo sem nobreza. E Atena explicou-lhe que aquele era Pégaso, o Senhor do Vento. E Belerofonte entendeu, quando Pégaso fez descer suavemente a cabeça e as asas se lhe abriram no dorso, imensas como mantos de espuma, azuis como as vestes do céu, ondulantes como auroras boreais, incandescentes como rebanhos de estrelas, leves como os ventos de Eolo, belas como as madrugadas no Olimpo. E Belerofonte baixou instintivamente a sua cabeça e murmurou, quase como se em oração: "Eu te saúdo, ó incomparável Senhor dos Senhores do Vento."

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