segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Coisas que (ainda) nos fascinam

Nesta era em que quase tudo parece explicado, desconstruído e descodificado, ainda haverá coisas que nos fascinam, como os

Jogos

 

Existem para todos os gostos. Jogos com peças, palpáveis. Jogos físicos, que desafiam o nosso espírito competitivo. Jogos mentais, perigosos na maioria das vezes.
Tudo o que fazemos na vida segue invariavelmente determinadas regras próprias e é, no choque entre as minhas e as tuas regras, que poderemos jogar um jogo interessante.
Os jogos despertam a nossa curiosidade, o nosso sentido lúdico, a nossa vontade de vencer. Gostamos de tentar entender as regras e de sermos surpreendidos por infinitas possibilidades estratégicas.
Se tiveres sorte ao jogo, terás azar no amor e vice-versa, é o que se costuma dizer. Como se avisando-nos que não se pode ter sorte em tudo e que o jogo do amor poderá ser talvez dos mais complicados que o ser humano terá enfrentar.
Há jogos políticos, lúdicos, sociais, sexuais, infantis. Há jogos de palavras, de peças movimentadas num tabuleiro, de cedências, compromissos e negociações. Quando se dança joga-se, quando se faz guerra também se joga. Nos casamentos há jogos, entre pais e filhos há jogos, entre amigos há jogos, entre guerreiros, inimigos, nações.
A vida não é um palco, como afirma Shakespeare, mas um jogo em que podemos ser as peças que desejarmos. Sobretudo, o que importa, é controlarmos, pelo menos, o nosso jogo e tentarmos não ser meros peões sem rumo, movidos pelas mãos invisíveis de outros. Pelo menos o nosso, já que o dos outros é muito mais complicado. Que o diga o melhor jogador da Casa dos Segredos que saiu "à cabeçada". O póker não o ajudou muito. 

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