sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Coisas que (ainda) nos fascinam

Nesta era em que quase tudo parece explicado, desconstruído e descodificado, ainda haverá coisas que nos fascinam, como os

 
Génios
 
 
Como aos gémeos, invejamo-los e por vezes temos piedade deles.
Ser génio não é fácil. Nem pacífico.
Questionamo-nos como será ver as coisas de maneira diferente do comum dos mortais, mais rapidamente, com mais conexões, com maior sensibilidade. Como será atingir conceitos num ápice, sem ser preciso ruminar muito sobre eles. Ou memorizar centenas de conteúdos diversos sem um grande esforço. Ou chegar onde nunca ninguém chegou no interior da nossa mente.
E questionamo-nos também como será não sermos capazes de explicar aos outros o que sabemos ou como o sabemos. A frustração que deve ser não ter ninguém com quem partilhar ou debater esses pensamentos. E a felicidade que será quando finalmente encontramos alguém que é como nós, que pensa tão rápido como nós e que nos entende.
Não é à toa que a grande maioria dos génios tem problemas graves no departamento da empatia com os outros ou que não consegue muitos pontos no seu Queficiente Emocional. Mas talvez quando mergulhamos brevemente nos seus mundos e tentamos aflorar uma ínfima parte das suas capacidades, entendamos que deve ser muito complicado confraternizar com o resto da manada, que lhes deve parecer um pouco como os australopitecus ao homo sapiens ...
Jodie Foster, menina-prodígio ela própria, contou primorosamente a história do pequeno génio Fred Tate em "Little Man Tate".

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