Nesta era em que quase tudo parece explicado, desconstruído e descodificado, ainda haverá coisas que nos fascinam, como os
ESPIÕES
Serão sempre fascinantes, porque não fazemos a mínima ideia de como possa ser a vida de um verdadeiro espião. Não os do cinema, demasiado celulóifizados. Os espiões, aprendi eu num documentário sobre os verdadeiros, não podem ser tão bonitos como o 007, precisamente porque têm de passar despercebidos. Ao invés, por isso, de serem tão sofisticados como Mr. James Bond, são antes os seres humanos mais comuns e normais possível. No aspecto, isto é.
Porque no resto, a sua vida é tudo menos comum. E é precisamente aí que reside o fascínio. Sonhamos com aventuras em que, sendo espiões, detemos nas nossas mãos os destinos de nações inteiras, hell! do mundo inteiro, se formos ver. Sonhamos com gadgets minúsculos que nos permitiriam ouvir conversas secretas, decifrar códigos impenetráveis, perseguir criminosos wanted dead or alive, ou sermos nós próprios os criminosos ao serviço de Sua Majestade ou de Mr. President.
Mas as vidas dos espiões, dos verdadeiros espiões, estarão talvez demasiado manchadas com as coisas mais abjectas que nascem e crescem nos corações dos homens. Ser alguém que não se é, deve ser duro, digo eu.
Porque no resto, a sua vida é tudo menos comum. E é precisamente aí que reside o fascínio. Sonhamos com aventuras em que, sendo espiões, detemos nas nossas mãos os destinos de nações inteiras, hell! do mundo inteiro, se formos ver. Sonhamos com gadgets minúsculos que nos permitiriam ouvir conversas secretas, decifrar códigos impenetráveis, perseguir criminosos wanted dead or alive, ou sermos nós próprios os criminosos ao serviço de Sua Majestade ou de Mr. President.
Mas as vidas dos espiões, dos verdadeiros espiões, estarão talvez demasiado manchadas com as coisas mais abjectas que nascem e crescem nos corações dos homens. Ser alguém que não se é, deve ser duro, digo eu.
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