quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Coisas que (ainda) nos fascinam

Nesta era em que quase tudo parece explicado, desconstruído e descodificado, ainda haverá coisas que nos fascinam, como as
VIAGENS





A mudança do hábito. A descoberta de coisas desconhecidas. Os rostos e os sítios e as pedras novas. O conhecimento. A comunicação. O divertimento. O que fascina nas viagens será, talvez, sobretudo a mudança de rotina e a descoberta. Sentimo-nos exploradores e aventureiros em mundo novos para nós. Sentimos que acompanhamos o movimento de rotação do planeta de que partimos à descoberta, em vez de permanecermos estacionários, como certos satélites.
Haverá poucas pessoas que não se sintam fascinadas pelo acto de viajar. A mera deslocação de um qualquer ponto A para um qualquer outro ponto B parece estar geneticamente impressa nos nossos cromossomas.
Para uma criança é uma aventura atravessar a rua. Depois será uma aventura atravessar a cidade sozinha. E, finalmente, uma aventura abandonar o seu país para conhecer outras realidades.
As viagens alargam-nos os horizontes, literal e metaforicamente. Permitem-nos colocar as coisas em perspectiva e encarar com outros olhos o que temos em casa. Permitem-nos perceber que somos apenas uma ínfima parte de um mundo vasto, variado, muito diferente, onde os estilos de vida e as opções são como formigas deslocando-se  freneticamente em todas as direcções.
Há quem prefira apenas partir. Há quem anseie por regressar.

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