sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

EM BUSCA DE PALAVRAS 12

AVISO: Este post é de leitura interdita a menores de 18 anos ou a pessoas sem o mínimo de bom senso ou senso de humor dentro da tola
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A Melhor Amiga de Um Sniper – Parte X
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A minha casa parece uma zona de guerra. Quem estiver a ouvir do lado de lá da parede julgará que a 3ª Guerra Mundial estalou no apartamento ao lado. Já ouvi mais tiros em três meses de pesquisa do que imaginaria ouvir em toda a minha vida. E certamente já disparei mais tiros de pressão de ar do que jamais julgaria possível (mas isso fica para outro capítulo).
No meu computador guardo um verdadeiro arsenal de informação suspeita: sites sobre as 100 melhores espingardas do mundo, newsgroups sobre sniper gear, homepages israelitas sobre manuais de combate, dicas da National Rifle Association e uma lista infindável de dados dispersos sobre o comportamento de snipers em teatros de guerra, guerrilha, biografias de snipers lendários, atiradores furtivos psicopatas e sociopatas, para não falar das dezenas de fotografias de pistolas, revólveres, espingardas e balas que tirei e recolhi.
Uma rápida vista de olhos pela sala revela revistas de armas e fotocópias de artigos sobre armas espalhados pela mesa da sala, uma catraifada de DVD’s comprados e emprestados sobre guerras, criminosos e assassinos e uma pistola daquelas de montar que se compram em lojas de kits, que parece verdadeira e que anda comigo entre a sala, a cozinha e o quarto – sempre que tenho de me deslocar dentro de casa, agora faço-o à polícia, deslizando através das paredes e cobrindo cantos de pistola em riste e gatilho preparado para disparar – estou a ficar treinada.
Matar ou morrer, eis a questão.
dçldºç
Em contrapartida, e mesmo que acabe surda com tanto tiro ou vesga de tanto rebobinar DVD’s para ver um sniper disparar o mesmo tiro 50 vezes seguidas, estou a ficar verdadeiramente versada e fascinada em matéria de snipers. Já dou por mim a andar na rua a olhar para os topos dos prédios e decidir se aquele é um bom sítio para posicionar um sniper. Ou seja, se não ficar surda nem vesga, corro o risco de morrer atropelada. Por isso, se um dia alguém chocar consigo na rua, não se preocupe, não é Impulse, sou só eu a fazer scouting de pontos de atirador.
dklçlk
Só tenho uma dúvidazinha ... de todos os personagens que me poderiam ter assaltado o espírito, tinha logo que ser um assassino profissional, ainda por cima sniper???!!!! Com tanta profissão que há para aí, meu deus ... Eu sei lá, um jardineiro, um porteiro, ou mesmo um ladrilhador, quiçá um gajo que não fizesse a ponta dum chavo (pois ... a verdade é que eu já escrevi sobre um gajo que não fazia a ponta dum chavo ...)
É que, e vou ser absolutamente franca, eu não gosto de armas, as guerras assustam-me, tenho medo da morte e o mundo do crime e das armas é feio, absurdo, violento, denso e pesado.
Mas schiuuuuuu... eu não disse isto .... porque se ele me ouve, tou tramada.
E a resposta é: Sim, os personagens têm destas coisas e é um assunto que não está aberto a discussões, sequer. Quando estão a sair e exigem ser escritos, pode cair o Carmo e a Trindade, é que não vale mesmo a pena barafustar. Ponto final. Não tenho, portanto, outro remédio senão continuar ... a ouvir tiros ...
dºçklºçd
Hasta la vista ... baby ... (Suspiro)

2 comentários:

Dry-Martini disse...

Apenas lhe quero dizer (para depois não se queixar) que li este post atentamente. Com a minúcia de um cirurgião. Guardo os meus comentários para depois. Numa bala de prata .)

Andrómeda disse...

Não me diga que também tem queda para patologista forense :)