quarta-feira, 6 de março de 2013

Coisas que (ainda) nos fascinam

Nesta era em que quase tudo parece explicado, desconstruído e descodificado, ainda haverá coisas que nos fascinam, como o
YINYANG





Os opostos. O feminino e o masculino. As duas metades da laranja. Como se conjugam em duas pessoas diferentes e na mesma pessoa? Porque somos diferentes? Os químicos e as suas quantidades e combinações ajudam bastante a essa diferença.
Somos, portanto, talvez, tubos de ensaio com poções de cores diferentes, que reagem de forma diferente.
Por vezes o conteúdo de dois tubos de ensaio junta-se e dá uma grandessíssima explosão, a que chamamos incompatibilidade. Outras vezes, não há qualquer reacção - a relação é sem sal. Outras ainda a combinação funciona, apesar de alguns problemas aqui e ali.  
Outras, raras, a junção é perfeita. As poções são muito diferentes, mas a química entrelaça-se como os dedos de duas mãos. Porquê? Há quem lhe chame amor. A receita? Não existe. Varia e tem muitas variáveis, incluindo às vezes até as condições meteorológicas do dia em que esses tubos de ensaio se viram pela primeira vez.
Porque parece sempre estar o mundo dividido em duas coisas? Sim, não. Branco, preto. Noite, dia. Luz, escuridão. Positivo, negativo. Porque funcionam as coisas por opostos? Talvez porque o ser humano precise sempre de estabelecer as coisas aos pares, com uma coisa e uma anti-coisa? E porque carga de água?

É assim. É a vida. Cheia, ainda, felizmente, de mistérios e de fascínios.

= FIM =

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