segunda-feira, 11 de março de 2013

OS CINEASTAS DE ANDRÓMEDA

Almodovar
Pedro



El Torero del Cine

Marcos: Caracterizados por narrativas complexas, os seus filmes utilizam os códigos do melodrama e elementos da cultura pop, de canções populares, humor irreverente, cores fortes e cenografia exagerada. Desejo, paixão, família e identidade são alguns dos temas mais explorados.

O que gosto: Adoro o exagero in your face, das cores, dos décors, das personagens e dos seus sentimentos, emoções, relações e reacções. Quando alguém discute num filme de Almodovar, não é apenas uma discussão, é uma explosão. Adoro a profundidade dos sentimentos e a quase palpável tragédia humana que ele explora em todas as suas histórias. Com Pedro, ser humano é sangrar, escorrer baba e ranho e rir à gargalhada. É ser carmim, amarelo torrado e verde alface e não ter vergonha disso. É estar numa arena ao sol caliente, a suar e a escorrer sangue, e mesmo assim ter esperança de que se vai sair dali vivo de alguma maneira. Gosto da forma como ele filma as mulheres, como se fossem esculturas físicas e psicológicas.

O que não gosto: A sua quase obssessão por travestis. Invariavelmente existe um em cada filme de Almodovar e isso a mim faz-me comichão. Não são só os travestis que sofrem neste mundo ...

Os Filmes de Referência: Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos, Áta-me, Tudo Sobre a Minha Mãe, Fala com Ela, Volver

Os meus Preferidos: Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos, Fala com Ela, Volver e A Pele que Habito

Alguns planos do mestre:



"Não quero imitar a vida no Cinema; quero representá-la.
E nessa representação podemos usar as cores que sentimos, e por vezes são cores falsas.
Mas servem sempre para mostrar uma emoção."

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