quarta-feira, 13 de março de 2013

OS CINEASTAS DE ANDRÓMEDA

Bergman
Ingmar


O Intimista Genial

Marcos: Foi descrito por Woody Allen como "provavelmente o maior cineasta desde a invenção da câmara de filmar", sendo conhecida a admiração sem limites do nova-iorquino pelo sueco. Dos mais de 60 filmes e documentários e 170 peças de teatro que escreveu e dirigiu, Bergman escolheu quase sempre a paisagem sueca e os temas da morte, da doença, da fé, da traição, da tristeza e da loucura. Ao contrário do seu início de carreira, foi dando cada vez maior liberdade aos seus actores para improvisarem, chegando ao ponto de lhes dar apenas as ideias-chave que moldariam a cena e deixar ao seu critério o diálogo respectivo.

O que gosto: Fala-se muito, nos filmes de Bergman. Mas somos levados a escutar todas as palavras com um interesse quase voyeuristico, porque temos a sensação de que a vida está a acontecer diante de nós, não um filme. Talvez o pudesse comparar ao Joyce literário, no sentido de que é difícil aceitá-lo inicialmente, mas quando mergulhamos nele nunca mais queremos outra coisa e tudo o resto parece muito mais pobre.

O que não gosto: Que ele tenha feito tantos filmes e que eu só tenha visto uma ínfima amostra.

Os Filmes de Referência: O Sétimo Selo, Fanny e Alexander, Morangos Selvagens, Saraband

Os meus Preferidos: Saraband (até agora)

Alguns planos do mestre:


"I want very much to tell, to talk about, the wholeness inside every human being. It's a strange thing that every human being has a sort of dignity or wholeness in him, and out of that develops relationships to other human beings, tensions, misunderstandings, tenderness, coming in contact, touching and being touched,

the cutting off
of a contact and what happens then.

Sem comentários: