quinta-feira, 16 de novembro de 2006

AS LETRAS DE ANDRÓMEDA - S



SUPERCORDAS


“Now it's crawling from the sea
Now it's coming down from the trees
It moves through you
And I know it moves through me
This intergalactic subatomic particle breeze”

Steve Burns


A Teoria das Supercordas: A Teoria das Supercordas ou Supersymmetric String Theory é considerada a mais promissora teoria de gravidade quântica. Postula que as partículas são na realidade cordas infinitamente pequenas que vibram no espaço com frequências diferentes. As diferentes formas de vibração (como os instrumentos de cordas musicais) resultam em diferentes estados. Nesta teoria prevê-se a existência de mais do que as quatro dimensões actuais (altura, largura, profundidade e tempo), sendo que as outras dimensões são infinitamente pequenas, logo, indetectáveis e não influenciando os acontecimentos normais.Uma vez que as equaçoes que descrevem a natureza fisica das cordas divergiam entre si, existiam no início 5 teorias de supercordas diferentes: Tipo I, Tipo IIA, Tipo IIB, Heterotica-O e Heterotica-E.

Teoria M: A teoria M veio unificar todas as diferentes teorias de cordas numa só, acrescentando um novo elemento - membranas. Assim como a 10ª dimensão, as equações das 5 teorias de cordas originais eram demasiado pobres para revelar a existência das membranas. Estas, também chamadas branas ou p-branas (o "p" refere-se ao número de dimensões que possuem), são objectos multidimensionais que podem conter de 0 a 9 dimensões. As p-branas são muito mais "pesadas" do que as cordas (uma corda é uma 1-brana, ou seja uma membrana com 1 dimensão) e constituem objectos esticados espacialmente.

Tem-se especulado sobre o significado da letra M na Teoria-M, cujo criador, Edward Witten, sempre explicou significar "Magia", "Mistério" ou "Membrana", consoante a preferência de cada um. Mas também já foi sugerido "Matrix", "Mãe de todas as teorias" e até um "W" invertido, do seu apelido Witten.

Melodia Essencial ... No mais infinitamente pequeno de nós vibram uma infinidade de melodias particulares que nos unem a todos numa única sinfonia fundamental, composta de uma multitude de variações. Somos nada mais do que notas físicas, subtis e intrincadas composições matemáticas, delicadas escalas de energia. Mas será sempre um privilégio poder ter pertencido, nem que por escassos segundos cósmicos, à grandiosa orquestra universal

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