ESPANHA
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“(…)
España de la otra guitarra,
la desgarrada, no la humilde, la nuestra,
España de los patios,
España de la piedra piadosa
de catedrales y santuarios,
España de la hombría de bien
y de la caudalosa amistad,
España del inútil coraje (…)”
Jorge Luis Borges
Em Espanha
Há rosas presas nas bocas
Sombreros descaídos nas testas
Leques que se agitam com fúria
Castanholas a estalar ao sol
Em Espanha
Os amarelos são torrados de calor
Os encarnados vibram nas praças
Os negros cosem com elegância as silhuetas
Os fúchias saem à rua sem vergonha
Em Espanha
Pinta-se com rigor
Canta-se com paixão
Dança-se com violência
Toureia-se com convicção
Em Espanha
Sou uma flor
Pousada no feltro dum chapéu
Sou uma folha de papel flutuando
Numa planície em ardor
Em Espanha
Procuro moinhos
Quixotes e Sanchos Panças
Para ser a Dulcineia
Que um cavaleiro protege com a sua lança
GGGGGGGGGGGGGGGGGGGG
GGGGGGGGGGGGGGGGGGGG
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