Katharine Hepburn
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“Everyone thought I was bold and fearless and even arrogant,
but inside I was always quaking.”
Katharine Hepburn foi a actriz mais oscarizada
e até há poucos anos também a mais nomeada de sempre
pela Academia (entretanto Meryl Streep já a ultrapassou).
Foi também a estrela mais sui generis de sempre,
com o seu ar de maria-rapaz e as suas ideias vanguardistas
(há pouco tempo foi editada uma biografia que afirma ter sido
lésbica e que o suposto mítico romance com Spencer Tracy
não passava de uma fantochada porque ele também era homossexual).
Coscuvilhices à parte, Katharine Hepburn foi um dos maiores
e mais consensuais monstros da Sétima Arte,
capaz das mais deliciosas, extravagantes ou dramáticas
transformações, escolhendo os papéis que interpretava
com olho de lince e oferecendo-nos sempre
heroínas inteligentes, maduras e íntegras.
Ela foi um exemplo de força e poder,
numa época em que a maioria das actrizes não faziam
mais do que decorar o argumento representando
louras bombásticas, morenas fatais ou ruivas divertidas.
Desde cedo ficou marcada como um ícone do feminismo
numa arte que, paradoxalmente às histórias de que
se serve como porta-estandarte, continuou até
muito recentemente a ser um pote de conservadorismo
sobretudo no que toca ao protagonismo das suas estrelas femininas.
Com uma personalidade de ferro, Katharine Hepburn
conseguiu impor-se como a rainha de todas as estrelas,
mantendo-se sempre fiel a si própria.
but inside I was always quaking.”
Katharine Hepburn foi a actriz mais oscarizada
e até há poucos anos também a mais nomeada de sempre
pela Academia (entretanto Meryl Streep já a ultrapassou).
Foi também a estrela mais sui generis de sempre,
com o seu ar de maria-rapaz e as suas ideias vanguardistas
(há pouco tempo foi editada uma biografia que afirma ter sido
lésbica e que o suposto mítico romance com Spencer Tracy
não passava de uma fantochada porque ele também era homossexual).
Coscuvilhices à parte, Katharine Hepburn foi um dos maiores
e mais consensuais monstros da Sétima Arte,
capaz das mais deliciosas, extravagantes ou dramáticas
transformações, escolhendo os papéis que interpretava
com olho de lince e oferecendo-nos sempre
heroínas inteligentes, maduras e íntegras.
Ela foi um exemplo de força e poder,
numa época em que a maioria das actrizes não faziam
mais do que decorar o argumento representando
louras bombásticas, morenas fatais ou ruivas divertidas.
Desde cedo ficou marcada como um ícone do feminismo
numa arte que, paradoxalmente às histórias de que
se serve como porta-estandarte, continuou até
muito recentemente a ser um pote de conservadorismo
sobretudo no que toca ao protagonismo das suas estrelas femininas.
Com uma personalidade de ferro, Katharine Hepburn
conseguiu impor-se como a rainha de todas as estrelas,
mantendo-se sempre fiel a si própria.
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So, long live the queen, in our hearts and our memories.
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