sábado, 27 de janeiro de 2007

OS ACTORES DE ANDRÓMEDA - PARTE I


Steve McQueen

“I don't know why it (stardom) happened-but it's kinda nice.
Maybe it's because I'm someone off the streets.
Maybe people relate to me.”

(Esperei não sei quantas semanas para chegar à letra S :))
Este post é dedicado à minha mommy,
fã incondicional e responsável pela minha perdição :)

Alguém um dia disse que o rosto de Steve McQueen
era uma deliciosa mistura de orangotango com um anjo de Botticelli.
Subscrevo inteiramente :)
Aos 10 anos apaixonei-me perdidamente por ele, para sempre.

Steve McQueen foi o primeiro, the one and only action man
do Cinema e nunca mais houve outro como ele
e todos os Sylvester Stallones e afins lhe seguiram as pisadas,
sem nunca lhe chegarem sequer aos calcanhares.
Duro, imprevisível, contido, imperturbável,
impenetrável e enigmático o semblante de Steve McQueen
é um íman impossível de resistir.

É curioso como alguém com um corpo magro e frágil,
tão anti-herói e oposto ao típico durão, grande,
poderoso e musculado, se tenha tornado
na maior estrela de acção de todos os tempos.
Mas provavelmente, e como o próprio disse,
talvez fosse por isso mesmo, porque
ele era real e podia ser qualquer um de nós,
o homem comum das ruas, o tipo por quem
ninguém dava nada, que passava despercebido,
sempre inquieto e nervoso,
numa urgência de ir, onde quer que estivesse,
como um Mercúrio apressado e insatisfeito, sedento de acção.

Ele foi o protagonista da mais entusiástica e electrizante
perseguição automóvel de todos os tempos –
uma cena que ainda hoje permanece actual.
Ao volante de um Ford Mustang, Steve persegue o vilão
pelas ruas íngremes de São Francisco em Bullit.
A cena é absolutamente inesquecível (só a vi uma vez na totalidade
até há pouco tempo, ainda era miúda, e ficou marcada para sempre)
e nenhum amante de cinema pode deixar de a ver.
(pode ser vista aqui e note-se um pormenor importante –
não há música, nem diálogos, não é preciso, apenas o Ford, o vilão,
o som dos motores dos carros, as ruas da cidade,
a estrada e Steve McQueen, claro:

Steve era autêntico. Ele era assim mesmo, na vida real.
A persona que adoptou para o Cinema não era fantasia.
Ele gostava de velocidade, era um automobilista e um motard
apaixonado pela competição e é isso que transparece
no écran, em todos os personagens que representou.
E é por isso que o público o adorava.
E ainda hoje,
a paixão pelo incomparável Steve McQueen
permanece e não há-de esmorecer nunca.

Steve, you were the coolest guy that ever lived !

P.S.
Vejam lá aqui se eu não tenho razão :)
http://www.youtube.com/watch?v=-TiRMWB16Qs&NR
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