Sir Laurence Olivier
“The actor should be able to create the universe
“The actor should be able to create the universe
in the palm of his hand.”
Em casa, desde pequena que ouvi falar dele.
Nascida de pai inglês, a minha mãe honrava a cultura britânica
e considerava o nobre Olivier o maior actor de todos os tempos.
Cresci a vê-lo e aprendi a gostar de Shakespeare por causa dele.
Olivier fazia crer que era tudo tão fácil e que o cheiro
das tábuas dos palcos estava ao alcance de qualquer um.
Nos seus lábios as nobres palavras do Bardo brotavam
tão naturalmente, como se sempre tivesse habitado
aquelas eras longínquas e aqueles personagens riquíssimos.
Mais tarde aprendi que havia outros modos de representar,
mais arriscados e surpreendentes (quando vi Brando pela primeira vez
em Há Lodo no Cais, passei o filme todo de boca aberta e
com um sorriso parvo, sem querer acreditar no que ele fazia).
Mas a minha cabeça nunca deixou de se curvar em reverência
perante o eminente Olivier e a sua técnica fabulosa.
Conta-se que um dia, durante as filmagens de uma cena
de O Homem da Maratona, em que o personagem de Olivier
tortura Dustin Hoffman com uma broca de dentista,
Dustin resolveu (fiel à escola do Método)
passar algumas noites sem dormir para que a representação
fosse ainda mais realista. O que acabou por acontecer foi
que exagerou e ia-se constantemente abaixo durante a filmagem.
Olivier disse-lhe apenas: “My dear boy, why don't you try acting?”
Serve a presente história para ilustrar a diferença abismal
que existe entre a rigorosa e técnica escola de representação
britânica shakespeareana, de quem Olivier foi sem dúvida nenhuma
o expoente máximo e consensual, e a famosa escola americana do Método,
de quem Hoffman é um dos mais talentosos pupilos.
Costumo dizer que com Shakespeare um actor é preparado
para ser capaz de tudo porque esta escola oferece uma técnica
absolutamente rigorosa e a panóplia mais completa das emoções humanas
e que o Método só é adequado aos mais corajosos
porque trabalha a parte emocional mais profunda do actor.
Unanimemente considerado o maior actor de teatro de todos os tempos,
Sir Laurence Olivier só encontrou contraponto cinematográfico
em Marlon Brando. E, por isso, perco-me por vezes a imaginar
como teria sido o encontro destes dois gigantes – o fabuloso mentiroso
e o genial acrobata, que maravilhas teriam sido capazes de criar em conjunto?
Em casa, desde pequena que ouvi falar dele.
Nascida de pai inglês, a minha mãe honrava a cultura britânica
e considerava o nobre Olivier o maior actor de todos os tempos.
Cresci a vê-lo e aprendi a gostar de Shakespeare por causa dele.
Olivier fazia crer que era tudo tão fácil e que o cheiro
das tábuas dos palcos estava ao alcance de qualquer um.
Nos seus lábios as nobres palavras do Bardo brotavam
tão naturalmente, como se sempre tivesse habitado
aquelas eras longínquas e aqueles personagens riquíssimos.
Mais tarde aprendi que havia outros modos de representar,
mais arriscados e surpreendentes (quando vi Brando pela primeira vez
em Há Lodo no Cais, passei o filme todo de boca aberta e
com um sorriso parvo, sem querer acreditar no que ele fazia).
Mas a minha cabeça nunca deixou de se curvar em reverência
perante o eminente Olivier e a sua técnica fabulosa.
Conta-se que um dia, durante as filmagens de uma cena
de O Homem da Maratona, em que o personagem de Olivier
tortura Dustin Hoffman com uma broca de dentista,
Dustin resolveu (fiel à escola do Método)
passar algumas noites sem dormir para que a representação
fosse ainda mais realista. O que acabou por acontecer foi
que exagerou e ia-se constantemente abaixo durante a filmagem.
Olivier disse-lhe apenas: “My dear boy, why don't you try acting?”
Serve a presente história para ilustrar a diferença abismal
que existe entre a rigorosa e técnica escola de representação
britânica shakespeareana, de quem Olivier foi sem dúvida nenhuma
o expoente máximo e consensual, e a famosa escola americana do Método,
de quem Hoffman é um dos mais talentosos pupilos.
Costumo dizer que com Shakespeare um actor é preparado
para ser capaz de tudo porque esta escola oferece uma técnica
absolutamente rigorosa e a panóplia mais completa das emoções humanas
e que o Método só é adequado aos mais corajosos
porque trabalha a parte emocional mais profunda do actor.
Unanimemente considerado o maior actor de teatro de todos os tempos,
Sir Laurence Olivier só encontrou contraponto cinematográfico
em Marlon Brando. E, por isso, perco-me por vezes a imaginar
como teria sido o encontro destes dois gigantes – o fabuloso mentiroso
e o genial acrobata, que maravilhas teriam sido capazes de criar em conjunto?
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"To be or not to be - that is the question;
Wether 'tis nobler in the mind to suffer
The slings and arrows of outrageous fortune,
Or to take arms against a sea of troubles,
And by opposing end them? To die, to sleep
No more; and by a sleep to say we end
The heart-ache and the thousand natural shocks
That flesh is heir to. 'Tis a consummation
Devoutly to be wish'd. To die, to sleep;
To sleep, perchance to dream. Ay, there's the rub;
For in that sleep of death what dreams may come,
When we have shuffled off this mortal coil,
Must give us pause."
fjglfjglfdkj
Sleep in peace, noble Olivier, for your life has been truly worthy.
Wether 'tis nobler in the mind to suffer
The slings and arrows of outrageous fortune,
Or to take arms against a sea of troubles,
And by opposing end them? To die, to sleep
No more; and by a sleep to say we end
The heart-ache and the thousand natural shocks
That flesh is heir to. 'Tis a consummation
Devoutly to be wish'd. To die, to sleep;
To sleep, perchance to dream. Ay, there's the rub;
For in that sleep of death what dreams may come,
When we have shuffled off this mortal coil,
Must give us pause."
fjglfjglfdkj
Sleep in peace, noble Olivier, for your life has been truly worthy.
DJFKLDJFLJ
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