sábado, 13 de setembro de 2008

CRÓNICAS DO PARAÍSO 1


FLÇKDÇF
O primeiro relance do paraíso é sempre uma lista esbranquiçada ao fundo, muito lá ao fundo. E depois a tabuleta com o nome secreto do Paraíso.

Confirma-se que a casa ainda está de pé, apesar de haver mais uns quantos ossos espalhados pelo chão.

Há osgas que praticam vôos acrobáticos em queda livre desconcertante.
Há carreiros de formigas.
Resquícios de teias de aranha nos cantos dos tectos.
Vestígios de bichos da madeira no chão de tabuinhas, mas nem sinal deles. Encontra-se um heróico sobrevivente a navegar dentro duma frigideira na cozinha.
Há videiras secas.
Jardins esquecidos.
Pó de um ano inteiro. Branco, com cheiro a maresia.
Há feira e foguetes de final de festa.
Vestidos coloridos guardados no armário à espera de passearem à beira-mar.
E mar, deslumbrante, lá ao fundo.
fgçlfglç~
Dá-se uma volta pela feira à noite, depois das limpezas e do primeiro repasto.
Churros bem cheirosos, malas de pele falsa, carrinhos de choque e os carrosseis do costume e ... o progresso chegou ao Paraíso – os Delfins tocam no enorme palco negro montado para as festas de Verão.
O Paraíso absoluto e total. Fundamental.
JLKDJF

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