quinta-feira, 25 de setembro de 2008

CRÓNICAS DO PARAÍSO 13

FDF
De manhã a bandeira sangra encarnado e promete ondas espectaculares.
Na praia joga-se ténis a alta velocidade e leva-se uma coça de chicotadas das ondas.
Ao final da tarde já o mar está um caldo gigantesco e pacífico de leite, que esconde profundezas ricas em algas e nos brinda com ondas gordas, grandes e mansas, as minhas preferidas.
E depois algo absolutamente inusitado. Ao longe, observo um bando de gaivotas que esvoaçam excitadas e dou por mim a pensar que as algas devem esconder refeição farta de peixe. E nisto um vulto enorme no mar, mesmo por baixo do bando das aves. Uma barbatana negra e grande, que logo desaparece. Afino a vista. Trata-se de um peixe gigantesco, mas golfinho não é, porque é negro. E de novo subitamente uma barbatana enorme seguida de corpo que mergulha e desaparece no caldo. E depois outra. E depois mais outra e mais outra. Um cardume gigante de algo misterioso. Já outros veraneantes, seguindo o nosso olhar, contemplam a maravilha ao longe, em fila indiana, que salta seguindo o líder da rota, acompanhados pelas gaivotas, em algazarra esvoaçante.
HGHGH
O ocaso hoje pinta-se de verde e indigo e algum rosa.
Depois de bela caldeirada de tamboril, uma ida contrariada ao Casino resulta num lucro de 50 euros. Nada mau!
As máquinas do feiticeiro passarão, assim, a ser o novo vício.
HJGJG

Sem comentários: