segunda-feira, 22 de setembro de 2008

CRÓNICAS DO PARAÍSO 10


FLÇ~DF

Infelizmente, hoje acordámos para uma dura realidade - a mãe gata levou o seu filhote para outras paragens, pelo menos durante o dia. Os gatos poderão não regressar à base. Desejamos-lhes sorte nas suas 7 vidas periclitantes de gatos vadios.
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Antes das 2 já estamos na praia para levar com o vento nas fuças e sermos brindados com pequenos apontamentos de sol entre as grossas nuvens de Setembro. Raios luminosos descem dos céus como visões celestiais.

Experimenta-se a dança da pesca de conquilhas, com os pés a esgravatar a areia à beira-mar. Mas sem sucesso. São pequenas e esquivas. Os poucos conquilheiros avistados também vinham de mãos a abanar.

Passeia-se até à Praia Verde, cujo nome suponho provir da sua proximidade à mata. Habitat natural, julgo, da maior colónia de camaleões de Portugal. Mas os pobres estão em vias de extinção, graças ao entusiástico empreendimento imobiliário que se encarregou de lhes destruir lenta e afincadamente o poiso costumeiro. Nota-se. Quando era miúda lembro-me de os ver, horrorizada com os seus movimentos lentos, mas também maravilhada com as súbitas mudanças de cor assim que pisavam o parapeito cinzento do jardim. Há anos que não avisto nenhum.

FDFDF

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