domingo, 21 de setembro de 2008

CRÓNICAS DO PARAÍSO 9


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Hoje, maravilha das maravilhas, agarrei o bichano desprevenido e peguei nele ao colo. Ficou paralisado de medo, com as patinhas todas abertas e senti-lhe a vibração do ronronar debaixo dos dedos, na região do pescoço. Quando o larguei saiu a correr disparado e foi-se esconder na sua casota.
Está cada vez maior e mais vivaço, trepa ao tronco da videira e lá fica pendurado, a fazer-se de Tarzan do Paraíso.
À noite, fica a espreitar nas escadas, à espera da chegada da mãe. Volta desiludido para dentro quando a mãe está atrasada.
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Milionésima visita a terras de nuestros hermanos para ir buscar gambas de Moçambique, grandes, gordas e suculentas, frescas, no ponto exacto e com o cheiro no dedão para ficar.
Confirma-se que o calor é sempre maior, mal se atravessa a fronteira.
Confirma-se o mesmo desplante orgulhoso, a eterna falta de civismo nas passadeiras para peões, a mesma tara de sempre por scooters barulhentas, a mesma hora da siesta, o mesmo tagarelar divertido de castanholas sevilhanas.
Confirma-se a presença de alforrecas no rio, a boiarem felizes próximo do ferry.
KJLJ

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